Às vésperas do Dia Mundial do Meio Ambiente
(5 de junho), números atestam que ainda falta consciência sustentável no Rio
Grande do Norte. Isso porque 98% do lixo produzido no Estado não é reciclado,
fato que faz o RN deixar de ganhar cerca de R$ 670 milhões por ano com a
conversão de resíduos sólidos em novos produtos.
As informações são do Sindicato das
Indústrias de Reciclagem e Descartáveis do Estado (SindRecicla-RN), que afirma
que os seus associados operam hoje com apenas 65% da capacidade que possuem. Ou
seja: há condições de receber bem mais recicláveis que a oferta atual. Além do
prejuízo em receita, o RN perde também na geração de empregos: 15 mil
aproximadamente.
De acordo com o presidente do sindicato, o
empresário Etelvino Patrício de Medeiros, os prejuízos da não reciclagem são
ambientais, sociais, econômicos e de saúde pública. “Ainda destinamos a aterros
e lixões materiais com longo processo de decomposição que poderiam ser
transformados em receita e empregos, deixando de ameaçar o Meio Ambiente e a
saúde das pessoas”, explica ele.
Por Heitor Gregório
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