RN dobra tamanho da área livre da praga
mosca-das-frutas e pode aumentar sua produção para exportação
Através da Portaria de Nº 277, o Secretário
de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA) aprovou nesta terça-feira (27), a ampliação da área a livre da praga
Mosca-das-frutas (Anastrepha Grandis) no Rio Grande do Norte.
O projeto apresentado pelo IDIARN ao MAPA,
trata da ampliação da Área Livre da Praga Mosca-das-fruta (Anastrepha grandis)
– ALP que hoje é composta pelos municípios de Mossoró, Tibau, Grossos, Areia
Branca, Serra do Mel, Baraúna, Assu, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues,
Ipanguaçu, Porto do Mangue e Upanema, e somam uma área de 8.409 km².
A partir de hoje a área livre da praga
incluirá também os municípios de Apodi, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe
Guerra, Caraúbas, Macau, Pendências, Jandaíra e Pedro Avelino, e passa agora a
ter 15.077 km, praticamente dobrando a área produtiva e apta a exportação.

Essa conquista é muito importante
para o produtor potiguar e todo o setor, pois assim teremos mais municípios
aptos a produzir para o mercado de exportação, atendendo assim às exigências
dos países importadores que caracterizam a espécie Anastrepha Gandis como praga
quarentenária, impondo assim restrições fitossanitárias as importações de
frutos de melão, melancia, abóbora e pepino.
O Instituto de Defesa e Inspeção
Agropecuária do RN é o responsável por garantir as ações de monitoramento
dentro da área livre. Essas ações servem para garantir a certificação
fitossanitária de origem nas áreas de plantio, assegurando a ausência da praga
mosca-das-frutas dentro da área autorizada para exportação, além de também
garantir a realização dos acordos internacionais de exportação de frutos
frescos de melão e melancia, assegurando os mercados conquistados pela
fruticultura do Estado. Em virtude de atender às normas internacionais, em
setembro do ano passado, o Rio Grande do Norte exportou sua primeira carga de
melão para a China. No total, foram três toneladas do melão pele de sapo,
produzido em Mossoró, um dos municípios da área livre da mosca-das-frutas.
“O projeto é de extrema importância para a economia do Rio Grande do Norte, visando a consolidação do mercado chinês para a exportação do melão potiguar, além de incentivar novos ciclos de geração de emprego no Estado”. Afirmou Mario Manso – Diretor-geral do IDIARN.
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