Desculpa,
mas não é hora de se pensar nas próximas eleições.
Dos
que estão nos cargos públicos esperamos equilíbrio, sensibilidade e competência
técnica.
Aos
demais, uma sugestão: se não tem como ajudar, evite palanque.
Uma
coisa que a gente não pode perder de vista é que não é uma briga entre quem
quer que as pessoas não morram de fome e quem quer que as pessoas não morram de
Covid.
As
pessoas não devem morrer de fome nem de Covid.
Esse
foi um desabafo que fiz no sábado nas minhas redes e que resolvi trazer também
para esse momento de reflexão aqui no blog.
Já
estamos vivendo um período tão difícil por si só em que simplesmente conseguir
respirar se tornou um grande privilégio. Não é a hora de alimentar
falsos dilemas que só perpetuam o ódio que sustenta o Poder de poucos.
Temos
um ano de pandemia. Às vezes a gente nem se toca, já estamos no
automático. mas está tudo realmente de cabeça para baixo.
Quem
diria que quem tem um pouco de sensatez nos dias de hoje foi obrigado a se
transformar num fiscal da alegria alheia?
"Olhem,
que absurdo, pessoas cantando, dançando juntas, bebendo, beijando na boca, se
divertindo".
Ninguém
queria estar nesse papel.
Mas
é preciso insistir, falar, não deixar de combater. Mas combater o bom combate.
Não
é time Lockdown X time Economia.
É
time Empatia X time Rachadinha.
E
o nosso time é muito maior que o deles. É só não ficar caindo nas
armadilhas do verdadeiro adversário.
Sigamos sempre.
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