O Ministério da Saúde decidiu, ontem, assinar contratos para compra de vacinas contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e Janssen. Os contratos estão em fase de elaboração e devem ser assinados até o início da próxima semana, com determinação da quantidade de doses a serem entregues.
Em
reunião nesta quarta com representantes da Confederação Nacional dos Municípios
(CNM), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou à entidade que a
elaboração do contrato com a Pfizer está em andamento e que o ministério está
em negociações com a Janssen.
À
tarde, o ministro Pazuello e membros da cúpula do ministério se reuniram por
videoconferência com representantes da Pfizer. "Vamos fazer uma divulgação
conjunta de um documento mostrando que estamos nessa fase da negociação. A
proposta de cronograma que está sendo apresentada para nós é uma boa proposta,
e a partir de agora a gente segue os trâmites de fazer esse contrato o mais
rápido possível", disse o ministro Pazuello em vídeo divulgado após a
reunião pela assessoria do ministério.
A
vacina da Pfizer é a única que tem registro definitivo aprovado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A da Janssen recebeu aprovação de
autoridades sanitárias de outros países. Outras vacinas avaliadas pela Anvisa –
como a CoronaVac e de Oxford, as duas que atualmente estão sendo aplicadas no
Brasil – receberam somente a autorização para uso emergencial.
O governo vinha resistindo à compra de vacinas da Pfizer sob o argumento de que o laboratório impunha condições "draconianas". A principal queixa do Ministério da Saúde era a de que a Pfizer não se responsabiliza por eventuais efeitos colaterais da vacina.
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