Quando criança ouviu na igreja que não podia
ser anjo por causa de sua cor, pois anjo não podia ser preto; em um determinado
momento de sua vida, para divulgar APODI mandou fazer trinta mil cartões
postais, que até os dias de hoje ainda tem caixas de postais em sua casa pois
não conseguiu vender e ainda precisou vender seu Chevette para pagar a dívida
dos cartões; os trinta melhores anos de sua vida foram dedicados ao Lajedo de
Soledade; enquanto lutava para preservar o Lajedo, com pinturas rupestres entre
três mil e cinco mil anos, ouvia de pessoas próximas que "esse negócio com
essas pedras não tinha futuro".
Essa é a mestra Dodora, do Apodi, responsável pela existência, hoje, do Lajedo de Soledade, importante para o Brasil e para o mundo. Ela estará na série MESTRES DO APODI.
Foi um prazer, foi muito especial passar o dia de ontem gravando com essa mestra, no Lajedo de Soledade, embaixo da mangueira de sua casa, e nas calçadas de APODI.
Quando escrevíamos os roteiros para as gravações com os mestres, minha companheira Rena Soraya e eu já ficávamos muito emocionados com a possibilidade de viver este momento, que agora, torna-se intenso, marcante e inesquecível.
Seguimos, é lindo isso tudo.
Texto: Dionízio do Apodi
Foto: Ari Oliveira
2 comentários:
Iniciativa fantástica. Escrever e relatar sobre a história dos Apodienses. Muito justo iniciar com Dodora. Parabéns pela iniciativa.
Bom dia amigo Díónizio
falar ou comentar coisas que você faz é muito prazeroso, e quando é falando de fatos do nosso querido Apodi é muito maior, parabéns por este trabalho, seu amigo e admirador Luiz de Castro
Postar um comentário