sábado, 2 de janeiro de 2021

Prefeitos assumem com desafios da pandemia

Os prefeitos eleitos assumem o cargo com um desafio mais urgente: o enfrentamento da pandemia de coronavírus em todo o Brasil com o aumento acelerado de número de casos.

Há o reconhecimento entre os próprios prefeitos de que há legitimidade para tomar medidas mais duras nesse momento, já que foram eleitos com esse discurso de responsabilidade diante da pandemia.

Na recente disputa, os candidatos que minimizaram a gravidade da situação e adotaram um discurso negacionista, em sintonia com o presidente Jair Bolsonaro, tiveram um desempenho sofrível.

É consenso entre os eleitos a necessidade de tomar ações para o controle da pandemia e frear uma segunda onda: medidas restritivas para circulação de pessoas, mesmo que impopulares; monitoramento de leitos disponíveis para doentes nos hospitais; e um papel decisivo na vacinação.

O papel dos prefeitos diante da ausência de uma coordenação do Ministério da Saúde nesses últimos meses será decisivo.

Enquanto o governo federal fracassou até mesmo na aquisição de seringas e agulhas para a vacinação, alguns prefeitos, como Alexandre Kalil, de Belo Horizonte, já se prepararam antecipadamente para aquisição desses itens e também fecham acordos com o Instituto Butantan para a comprar de doses da vacina CoronaVac.

Em outra frente, esses mandatos terão que enfrentar a gravíssima situação fiscal da maioria dos municípios. O colapso financeiro das administrações também foram tema da recente campanha. E o discurso da responsabilidade fiscal saiu vitorioso.

Portanto, os prefeitos terão que criar condições políticas para o enxugamento da máquina e a aprovação de reformas estruturantes nas contas públicas das cidades. Por Magno Martins

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