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Nesta ilustração, um médico segura uma seringa e um frasco rotulado como a vacina da Covid-19 Vincent Kalut/Getty Imagens |
A semana termina com um reforço em uma
discussão latente nas últimas semanas nas bolsas. Faz sentido a euforia dos investidores em torno de testes de vacinas e
medicamentos? Nesta sexta-feira, a agência Reuters publicou uma reportagem
sobre a farmacêutica Moderna, uma das empresas mais avançadas nas pesquisas da
vacina, mostrando como seus executivos estão vendendo ações e fazendo fortuna
nas últimas semanas.
Segundo a Reuters, o presidente da companhia,
Stephane Bancel, já embolsou 21 milhões de dólares nos últimos meses, período
em que o valor de mercado da companhia, desconhecida antes da pandemia,
triplicou. O diretor médico da empresa, Tal Zaks, embolsou 35 milhões de
dólares. As vendas não têm nada de ilegais, mas escancaram uma nova anomalia
dos mercados: nesta quarta-feira, um teste da Pfizer feito com dezenas de
participantes conseguiu, sozinho, impulsionar as bolsas, apesar de notícias
ruins na economia e de uma segunda onda de contágio sobretudo nos Estados
Unidos.
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