sexta-feira, 3 de julho de 2020

A euforia das vacinas

Nesta ilustração, um médico segura uma seringa e um frasco rotulado como a vacina da Covid-19 Vincent Kalut/Getty Imagens
A semana termina com um reforço em uma discussão latente nas últimas semanas nas bolsas. Faz sentido a euforia dos investidores em torno de testes de vacinas e medicamentos? Nesta sexta-feira, a agência Reuters publicou uma reportagem sobre a farmacêutica Moderna, uma das empresas mais avançadas nas pesquisas da vacina, mostrando como seus executivos estão vendendo ações e fazendo fortuna nas últimas semanas.

Segundo a Reuters, o presidente da companhia, Stephane Bancel, já embolsou 21 milhões de dólares nos últimos meses, período em que o valor de mercado da companhia, desconhecida antes da pandemia, triplicou. O diretor médico da empresa, Tal Zaks, embolsou 35 milhões de dólares. As vendas não têm nada de ilegais, mas escancaram uma nova anomalia dos mercados: nesta quarta-feira, um teste da Pfizer feito com dezenas de participantes conseguiu, sozinho, impulsionar as bolsas, apesar de notícias ruins na economia e de uma segunda onda de contágio sobretudo nos Estados Unidos.


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