O governo indicou
que voltará a restringir despesas públicas a partir de 2021, após ter sido
forçado a gastar mais neste ano para enfrentar os efeitos da pandemia do novo
coronavírus na economia.
É o que mostram
os números oficiais do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
2021, encaminhados nesta semana pelo Ministério da Economia ao Congresso
Nacional.
A restrição é
prevista porque, embora a meta fiscal tenha sido flexibilizada – a queda de
receita deve elevar o déficit nas contas do governo –, está mantido o chamado
teto de gastos, pelo qual a maior parte das despesas não pode subir acima da
inflação do ano anterior.
Por isso, a
previsão do governo para as chamadas despesas discricionárias (aquelas não
obrigatórias, que podem ser definidas livremente pelos ministérios) é
decrescente a partir de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário