quarta-feira, 1 de abril de 2020

Fronteira do interior preservada

O mundo está em pânico. A morte pelo Covid-19 ronda ricos e pobres. Na França e nos Estados Unidos a quantidade de mortos ultrapassou o número da China, segundo a universidade americana Johns Hopkins. A situação atual de óbitos é a seguinte: França: 3.523, Estados Unidos: 3.440 e China: 3.309. Também houve mortes em dois territórios chineses, Hong Kong e Taiwan, onde quatro e cinco pessoas faleceram, respectivamente, desde o início do surto segundo a Johns Hopkins.

Os países onde houve mais mortes foram a Itália (12.428) e a Espanha (8.269). A doença causada pelo novo coronavírus foi iniciada na cidade de Wuhan, que fica na província de Hubei, na China. O País foi o primeiro foco da epidemia, que depois se espalhou pelo mundo e se tornou uma pandemia. A região dos EUA onde há mais mortes é a cidade de Nova York, a maior do País. Lá, 932 pessoas morreram por causa da Covid-19. O número de casos nos EUA aumentou em mais de 20.000 confirmados na segunda-feira passada, sobrecarregando hospitais que estão ficando sem médicos, enfermeiros, equipamentos médicos e utensílios de proteção.

O País pretende construir centenas de hospitais temporários para aliviar a pressão sobre os centros médicos que lidam com o aumento de pacientes com coronavírus. O Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, que transformou um centro de convenções de Nova York em um hospital de mil leitos no espaço de uma semana, está procurando hotéis, dormitórios, centros de convenções e amplo espaço aberto para construir até 341 hospitais temporários. Os EUA também têm um número mais elevado que o da China.

No caso do Rio Grande do Norte, o foco de radiação se concentra em Natal, mas cidades como Mossoró, Parnamirim, Assú, Apodi, Caicó, Carnaubais, Luís Gomes, Macaíba, Monte Alegre, Passa e Fica, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Tibau também registram casos isolados. Trocando em miúdos, as fronteiras para o Interior ainda não foram rompidas, o que é um dado da maior relevância, até porque a rede hospitalar é muito precária e não há disponibilidade dos equipamentos necessários para uso dos profissionais de saúde envolvidos.

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