domingo, 22 de março de 2020

Desemprego e recessão. Quando o coronavírus passar

O coronavírus não passou, mas já é possível prever o que vem depois. Queda na arrecadação, aumento de desemprego e recessão são consequências que, dificilmente, serão evitadas. Sem as devidas intervenções e estímulos do setor público, o presidente Bolsonaro poderá levar para casa um crescimento inferior ao período do presidente Temer


Seria prematuro fazer previsões sobre o impacto do coronavírus na economia, mas muitos economistas já trabalham com a ideia de que 2020 será um ano perdido. O tamanho do encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB) depende de iniciativas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de outras variáveis negativas da economia internacional que não estão sobre seu controle.

Muitos economistas do setor financeiro estão trabalhando com um cenário de queda de 3% do PIB neste ano. Dependendo da intensidade de contaminação do vírus e seus reflexos sobre o setor produtivo, o governo de Jair Bolsonaro poderá entrar para história com crescimento inferior ao do ex-presidente Michel Temer.

O governo, no entanto, tem uma grande margem de ação para amenizar os efeitos negativos sobre a economia. O decreto de calamidade pública, que desobriga o setor público a cumprir a meta fiscal de um déficit primário de R$ 124 bilhões em 2020, é de grande ajuda ao secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, na administração do caixa do governo.

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