A PF (Polícia Federal) informou hoje que apura se um navio da Grécia, o Bouboulina, é a fonte do óleo que há dois meses castiga o litoral do nordeste.
As autoridades
chegaram a essa embarcação cruzando imagens de satélite: até 28 de julho, não
havia óleo no mar; depois desse dia, aparecem manchas. E nessa data, a
embarcação grega passava a 700 quilômetros da Paraíba.
"Nós temos o
local, a data e indícios suficientes de autoria. Faltam ainda detalhes das
circunstâncias. A investigação está em andamento para saber se foi um vazamento
ou derramamento proposital", diz o delegado federal Agostinho Cascardo, um
dos responsáveis pela investigação no Rio Grande do Norte.
As investigações
da PF não têm relação com as suspeitas aventadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ou
pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Eles haviam cogitado ação
criminosa venezuelana ou do Greenpeace como causas do vazamento.
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