Como não poderia
ser diferente nem surpreendente, o discurso do presidente Jair Bolsonaro,
ontem, na ONU, foi ideológico, de campanha eleitoral, reafirmação das suas
convicções radicais aos que divergem do seu pensamento conservador no campo
oposto da esquerda.
Raivoso, atacou
os países socialistas, especialmente Cuba e Venezuela, batendo ainda em Macron,
presidente da França, e até no cacique Raoni, indicado ao Prêmio Nobel da Paz
de 2020. “Bolsonaro fez um discurso de intolerância e truculência”, reagiu
Sonia Guajajara, uma das lideranças indígenas presentes à sessão das
Organizações das Nações Unidas.
O discurso teve
endereços certos: seu público interno, aquele que foi responsável por sua
eleição e se simpatiza com a linha da fala presidencial; e países, como França
e Alemanha, que criticaram a política ambiental do Governo Bolsonaro. Ou seja,
ele deixou claro que não pretende recuar no seu estilo.
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