Sobrou para os vereadores o papel de cobaia na eleição do
ano que vem quando será testado o fim das coligações proporcionais. Um duro
golpe para os atuais parlamentares municipais, que enfrentarão muito mais
dificuldades para emplacar um mandato. Tudo porque acabam os chapões e
chapinhas e só sobreviverão os candidatos que estiverem em partidos que
alcancem o coeficiente eleitoral.
No caso de Apodi, por exemplo, cujo coeficiente é de 1.600
a 1.800 votos, o partido em disputa tem que atingir esse total para eleger o
primeiro e 3.200 a 3.400 votos o segundo e vai por aí afora. Qual legenda tem
tamanha capacidade para botar tantos votos no balaio? Os grandes? Dependendo da
chapa, talvez.
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