terça-feira, 13 de agosto de 2019

O mau cheiro

Esse não é um post pago. É um assunto delicado, mas temos que enfrentar. Ir ao banheiro no escritório. Sim.

Todo mundo passa por isso em algum momento da vida. Você entra lá para escovar os dentes e, bum, é atingindo por uma nuvem de moléculas que estavam, segundos atrás nos intestinos do coleguinha de trabalho. Sim, não se engane, porque o que se convencionou chamar de mau cheiro é apenas um eufemismo para as partículas que agora cobrem todo seu corpo, entram por suas narinas e em pouco tempo estarão sendo escovadas em sua gengiva.

O mau cheiro do segundo ato sanitário, meu amigo, é como a radiação de Chernobyl: invisível, penetrante e devastadora. No passado quando eu entrava no banheiro e era atingido por uma dessas nuvens, imediatamente recuava, covardemente. Com o tempo aprendi que deveria evitar ir ao banheiro uma hora e meia depois de um companheiro, que prefiro manter no anonimato, ir ao banheiro com um jornal embaixo do braço.

Pois há uns meses, na agência, instalaram FreeCô. Um spray que faz o milagre de encapar molécula por molécula nefasta com uma camada de bom odor.

Coisa mágica mesmo. Minha vida mudou.

As partículas devem ainda estar lá, flutuando. Mas o que o nariz não sente o coração releva. Hoje, para minha surpresa, o pessoal da FreeCô mandou um kit blogueirinho aqui para mim.

Muito obrigado FreeCô. Menos pelo kit e mais pela invenção.

Por Mentor Neto

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