terça-feira, 13 de agosto de 2019

Greve Geral em defesa da educação e contra a reforma da Previdência em Apodi

Em Apodi, a ação aconteceu no auditório do SINTRAPMA

Nessa terça-feira, dia 13 de agosto, os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais participaram da Greve Nacional da Educação, contra o corte nas verbas da Educação e contra a reforma da Previdência.


A categoria foi convocada a vestir a camiseta da campanha Profissão Professor e participar em peso do movimento, que acontece em todo o País. Em Apodi, o ato aconteceu desde às 8h, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Apodi (SINTRAPMA), com a palestra do advogado Felipe Nogueira que explanou sobre o FUNDEB Permanente e a reforma da Previdência.

Em defesa da Educação Pública

A Greve Nacional da Educação foi construída em unidade por entidades sindicais e movimentos estudantis. A paralisação foi convocada inicialmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e foi incorporada por diversas outras centrais sindicais.


O recente bloqueio no orçamento, que atingiu principalmente os ministérios da Educação e Cidadania, é resultado de uma nova avaliação do governo sobre o crescimento da economia. Essa é a terceira revisão para baixo desde o início deste ano.

O presidente do SINTRAPMA, Ozamir Lima  falou sobre os temas: “A luta para tornar o FUNDEB permanente e com mais financiamento da União é uma das bandeiras essenciais que precisamos defender, e é fundamental superar as diferenças históricas que insistem em segmentar os trabalhadores da Educação”, defendeu. “Em relação a reforma da previdência, o dirigente sindical destacou os aspectos injustos da reforma que dá concessões aos mais ricos e retira direitos da população mais pobre, penalizando a classe trabalhadora e mantendo privilégios e distorções que favorecem inclusive os sonegadores. Como agravante está ainda a desconstitucionalização da maioria das regras previdenciárias. Na reforma proposta as regras passam para a esfera infraconstitucional, ou seja, podem ser alteradas através de leis. Com exceção da idade mínima”, destacou.

No âmbito estadual, o Fórum Estadual dos Servidores está chamando os trabalhadores do funcionalismo para paralisar as atividades por 24 horas. Em pauta o aumento de 16,38% para os servidores (ativos, aposentados e pensionistas), a definição quanto ao calendário de pagamento do ano de 2019, o pagamento das três folhas em atraso deixadas pela gestão passada e a realização de concursos públicos.

Professor(a) e orientador(a) educacional, somente com sua presença constante e massiva nas lutas da categoria teremos nossos direitos assegurados.

O sindicato somos nós!

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