A direita provocadora e a esquerda histérica pensam que o
mundo pode ser medido pela régua de suas idiossincrasias.
O desmesurado escândalo alavancado pelos movimentos mais
interessados na destruição do governo Bolsonaro do que preocupados com o
desmatamento, teve um desfecho melhor do que a encomenda.
A Europa deu uma lição aos radicais brasileiros ao
sinalizar um sentimento de apoio à Amazônia muito acima da medíocre disputa em
voga no Brasil entre saqueadores de cofres públicos e apologistas da caça às
bruxas.
Ângela Merkel mostrou porque merece o título de estadista
ao defender um estreito diálogo com o arengueiro Bolsonaro para que não pense
que “estamos contra ele”.
A postura dos chefes de estado europeus foi um golpe de
veludo na cara da esquerda que sonha em mobilizar o planeta contra o seu mais
temível inimigo, e deu uma lição de bons modos e de responsabilidade ao
bolsonarismo no trato das superiores questões de interesse humano.
O recado da Europa bate forte na cultura política de um
Brasil perdido nas tempestades ideológicas de uma esquerda dinossaura sem rumo
e sem discurso, e uma direita perdida no tempo sem competência para mostrar ao
que veio e dedicando o precioso tempo em fabricar confrontos inúteis.
O episódio do incêndio nas matas do Amazonas teve um
final feliz na medida em que forçou a mobilização oficial em favor da floresta
secularmente depredada por aventureiros e por ladrões do patrimônio ecológico
brasileiro.
Tomara que dê tudo certo.
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