De cada 100 deputados estaduais brasileiros, 15 são mulheres. Dos 1.060 eleitos em 2018 para os legislativos nos Estados, 163 são mulheres. Ainda que esta seja a maior participação feminina alcançada nos parlamentos brasileiros, ela é um retrato da subrepresentação. No Amapá, um terço das cadeiras é ocupada por mulheres, enquanto no Mato Grosso do Sul nenhuma parlamentar tem vaga na assembleia local.
A baixa
representação feminina na política tem fatores sociais, culturais e econômicos
e não está livre de freios. Passa pela divisão sexual do trabalho, que toma
mais tempo e energia das mulheres, e chega à resistência de dirigentes
partidários em abrir espaço para lideranças femininas, o que colabora para
reproduzir o caráter masculino da política.
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