A regra é clara e nas próximas eleições não haverá
coligações proporcionais, o que significa que cada partido deverá montar sua
própria nominata de candidatos às Câmaras Municipais.
Para os candidatos com bom potencial eleitoral isso pode
se tornar um verdadeiro pesadelo, afinal, na contagem final dos votos são eles
quem correm o risco de não se elegerem por falta de uma chapa competitiva.
O número de candidatos provavelmente aumentará e com eles
a quantidade de peças de comunicação circulando na internet, tudo isso sendo
veiculado em meio aos vídeos de filhotes e crianças, que convenhamos, são os
conteúdos que as pessoas gostam mesmo de ver.
Na prática, ficará ainda mais difícil atrair a atenção do eleitor a
ponto de sensibilizá-lo, motivá-lo e transformar todo esse
processo de comunicação em votos no dia quatro de outubro.
O
alto número de candidaturas e as bolhas criadas pelos algoritmos das redes
sociais dividirão ainda mais os eleitores, exigindo um esforço nunca visto em
estratégias de comunicação e dessa vez, de mobilização política.
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