Deus, que, não tenho dúvidas, é brasileiro, deve ter
ouvido as nossas preces e iluminado a mente e o coração dos nossos governantes.
Os gestos, ontem, do Executivo e do Legislativo no sentido de distensionar o
clima ruim foi louvável; isso é preciso registrar. Mas foi apenas o primeiro
passo no sentido de aprovar a agenda que o Brasil precisa para sair da crise.
Quando todo mundo achava que a confusão iria feder de
vez, os encontros do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, com os
ministros Paulo Guedes (Economia), para tratar da reforma da Previdência, e
Sérgio Moro (Justiça), com o objetivo de trata do pacote anticrime, foram quase
que como uma luz no fim do túnel. Agora, repito, foi só o começo.
O presidente Bolsonaro, que também sinalizou positivamente,
tem um papel importantíssimo nesse processo. E simples. Ele só precisa calar a
boca e evitar falar besteira. Quando precisar dar alguma declaração em
referência aos temas, que seja um elogio. Parece pedir demais quando se fala do
Jair. Mas não custa nada sonhar.
É claro que o presidente não pode virar as costas para
quem o elegeu, e começar a distribuir cargos e emendas em troca de apoio
político para a pauta do Governo Federal. Mas, calma, toda generalização é
burra. Há, sim, gente séria no Congresso interessada em debater e aprovar leis
que melhorem a vida no País, traga de volta os empregos e nos tire da crise. É
com essa turma que Bolsonaro precisa se agarrar.
Por Arthur Cunha – especial para o blog
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