A Maternidade Claudina Pinto vive um momento crucial de
sua história, que até já ultrapassou dos 70 anos. Apesar de toda essa
longevidade, ela não está firme, forte e consolidada.
Em boa parte, essa
instabilidade pode e deve ser creditada à própria fragilidade do atual governo
municipal, ou melhor, não ser prioridade – apesar de estar dentro do plano de
governo.
Mas é preciso
também que olhemos para esse impasse (que não é novo nem pontual) para a própria
sociedade apodiense, a maternidade foi berço e útero de quase todos os filhos
de Apodi.
É estranho que
nesse instante crucial da maternidade, a sociedade praticamente fique alheia ao
que acontece com a instituição. Para muitos, falta a sensibilidade do gestor em
fazer o repasse. Para outros, “devia fechar mesmo e pronto”.
Enfim, não é
problema meu ou nosso.
Que a maioria
pense assim, até por não ter capacidade crítica e conhecimento suficiente sobre
o papel e importância da Maternidade, é compreensível. Mas é inaceitável que o
próprio Executivo municipal não tenha uma atitude proativa no episódio.
Esconde-se.
Como achar natural
que entidades como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação
Comercial e Empresarial de Apodi (ACEMA), Grupos de Escoteiros e Desbravadores, DeMolays, Maçonaria e outras
instituições de peso ignorem tudo e não se juntem – escudando “nossa Maternidade”?
Talvez só percebam
seu valor numa eventual perda. Aí ficará valendo aquela máxima: somos o “Apodi
do já - teve”.
A história de
omissão se repete como uma tragédia. É a prova também de que o epíteto “Apodi Cidade
de Todos” deve ser compreendido como uma piada de mau gosto. Farsa. Não o leve
a sério.
Texto adaptado do blog do Carlos Santos
Texto adaptado do blog do Carlos Santos