Diz o ditado popular: quando a esmola é
grande, o santo desconfia. Por mais que a polícia alerte sobre a
necessidade de duvidar de propostas aparentemente tentadoras, não faltam
vítimas para os golpistas. Os criminosos, em busca de pessoas inocentes,
encontram também quem, na verdade, só quer se dar bem.
Estelionatários continuam a agir junto a
pessoas, comerciantes e as vezes se passando por vendedores, tudo isso acontece
no município de Apodi. Além de golpes, muitos têm recebido cobranças indevidas.
Por isso, o Blog ApoDiário faz o alerta: não efetue qualquer pagamento antes de
verificar a procedência da dívida junto ao seu contador.
Sem um perfil violento, o falsário padrão tem
técnicas de oratória avançadas. O estelionatário é sedutor e consegue envolver
a vítima em uma situação, sem ameaçá-la.
Foi justamente isso que aconteceu aqui em
Apodi hoje pela manhã, um senhor foi abordado por um homem – dizendo que o mesmo
tinha feito um serviço para seu filho, queria voltar R$ 100 reais para ele, citando
o nome dos três filhos, quando chegou no terceiro pronto. “É esse mesmo”. O estelionatário
perguntou ao senhor se ele não tinha duas notas de R$ 50 reais para trocá-lo, foi aí que ele pegou as notas e sumiu dizendo que iria pegar a nota de R$ 100
em uma loja e voltava.
O senhor foi registrar um Boletim de Ocorrência
na delegacia.
No País em que os golpes estão disseminados,
desde os gabinetes de Brasília até as ruas das grandes metrópoles ou pequenas
cidades, milhares de estelionatos sobrecarregam a polícia a cada dia. A
formação histórica do “jeitinho brasileiro”, da malandragem e esperteza em nome
da ganância, aliada a brechas na legislação, prolifera falsários, impedindo
qualquer avanço significativo para conter o tipo de crime.
Os estelionatários têm a certeza de que esse
tipo de crime é fomentado pela ânsia de lucro fácil. Enquanto houver essa
facilidade para obter lucro, também há a facilidade para se cair no golpe.
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