Não será a fácil a vida dos governadores que se elegeram
agora em outubro. O eleitor espera melhorar de vida, mas isso dificilmente
acontecerá. Em Minas, por exemplo, o governador eleito Romeu Zema (NOVO) vai
herdar um rombo superior a R$ 10 bilhões.
Já por aqui no Rio Grande do Norte, a situação é tão
catastrófica que o governador Robinson Faria (PSD) disputou a reeleição obtendo
uma votação pífia. A governadora eleita Fátima Bezerra (PT) herdará um Estado
falido pelos seus antecessores Rosalba Ciarlini (PP) e Robinson Faria (PSD).
No Rio Grande do Sul, o governador eleito Eduardo Leite
(PSDB) vai receber do atual José Ivo Sartori (MDB) várias folhas em atraso, um
fundo de previdência quebrado e dívidas não pagas à União. A crise é antiga,
por isso nunca um governador de lá se reelegeu.
No Rio de Janeiro, o governador eleito, Wilson Wítzel,
que é juiz aposentado, tem tudo para decepcionar o povo carioca pela
impossibilidade de equilibrar as contas públicas. O Estado vai fechar o ano com
um déficit previsto de R$ 19 bilhões e nem sua amizade com Bolsonaro resolverá
o problema.
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