O
Brasil escolherá no próximo domingo os dois candidatos a presidente da
República que irão disputará o segundo turno, e caso as pesquisas estejam
certas os finalistas serão Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. Bolsonaro vai
entrar no segundo turno como favorito, pois nenhum dos seus competidores
consegue fazer o que ele faz, mesmo estando fora de combate há quase 30 dias em
razão do incidente de Juiz de Fora: grandes manifestações no país inteiro
apesar de o seu partido não ter candidato favorito a governador em nenhum
estado da federação.
É
o próprio povo que se organiza, espontaneamente, para defender a candidatura
dele nas ruas, algo que foi visto domingo passado não apenas nas capitais mas
em diversas cidades do interior. Do ponto de vista civilizatório, trata-se de
um grande retrocesso dada as manifestações do candidato em defesa do que houve
de pior durante os governos militares, inclusive a tortura a presos políticos.
Se o Brasil não o quisesse na Presidência da República, não deveria deixá-lo
sequer chegar ao segundo turno, mas ele já passou dos 30% de intenções de voto
e a sua presença no turno final tornou-se inexorável.
O
Brasil tem outras opções mais apropriadas para o momento político em que se
encontra, a exemplo de Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Henrique Meirelles. Mas se
a maioria dos eleitores não os quer no governo, paciência! Isso também faz
parte da democracia.
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