segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Boatos e Fake News vão se intensificar até fim da campanha

A do dia: “um juiz autorizou o suspeito de esfaquear o Bolsonaro a dar entrevista para TV no dia 5, uma sexta-feira, dois dias antes da eleição. No sábado não tem programa eleitoral para se defender. Tem 99% de chance de armação. Vamos repassar para todos ficarem sabendo”.

Você recebeu esse texto? Compartilhou? Então contribuiu com uma Fake News. A notícia simplesmente é falsa, dando a entender que um esquema estaria para prejudicar o candidato Fernando Haddad, do PT.

Outra: um áudio reproduz a voz de Bolsonaro reclamando da internação, dizendo palavrões e xingando o candidato a vice Mourão. Falsa! Pesquisa que coloca o mesmo candidato com 45% das intenções. Falsa!

No Estado, começam a haver acusações mútuas de Fake News pelas turmas de Fátima e Carlos. Essa semana, elas se intensificaram. E quer saber de uma coisa? Vão se multiplicar, e muito, nesses quinze dias que antecedem o pleito.

Por mais que a justiça tenha buscado frear a propagação de notícias falsas, elas continuam circulando. O principal veículo de propagação é o WhattsApp, ainda o corpo que abriga todas as tentativas de induzir o erro a população. Ainda não  se criou, por exemplo, um carimbo para a origem da notícia falsa, para identificar de onde saiu a primeira desinformação, como a revelação do número de origem, algo que a tecnologia já poderia ter resolvido.

Uma coisa é certa: divulgação de números falsos de pesquisas, montagens e trucagens serão o prato cheio até o dia 7.

Então, valem aquelas dicas básicas para você não cair nessa reta final do pleito. Sempre leia a notícia inteira, buque checar se tem link de um veículo com histórico de seriedade.

Desconfie dos textos soltos sem link, cheque os interesses de quem publicou a matéria, confira a data da publicação, pesquise a mesma informação em outras fontes, não acreditar em tudo o que está nas redes, desconfie de notícias que tenham muitos adjetivos e, principalmente, não compartilhe sem certeza.

Seu gesto isolado pode não resolver a chaga da propagação das Fake News. Mas você não terá contribuído com essa praga contemporânea, que tanto mal faz à democracia.

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