Chegou a vez de Apodi ter uma representante feminina na
ALRN
Por Jânio Duarte
Em nenhum outro momento da história brasileira a
participação feminina no processo de escolha de um presidente da República foi
tão decisiva. Maioria do eleitorado, elas definirão quem será o próximo
ocupante do Planalto. E, pela primeira vez, nunca foi tão grande o número de
candidatas a vice.
Dos 147,3 milhões
de cidadãos aptos a votar nas próximas eleições, 77,3 milhões são mulheres. O
voto da mulher embute uma característica bem particular. É cristalizado na reta
final da campanha, portanto é mais cuidadoso e dotado de cores mais racionais,
que fazem com que uma gama variada de aspectos envolvendo os candidatos seja
minuciosamente ponderada.
Gorete Silveira iniciou a candidatura
a Assembleia Legislativa para defender interesses dos menos favorecidos.
Quando foi prefeita de Apodi, defendeu as bandeiras da
educação, saúde e a classe trabalhadora, sem contar as inúmeras obras federais que
conseguiu junto ao seu grupo político em Brasília.
Gorete (MDB) iniciou oficialmente a candidatura
a deputada estadual, nesta quinta-feira (16). A ex-gestora lutará por melhorias
para o povo da região Oeste do Rio Grande do Norte.
Com um histórico de lutas,
Gorete teve um mandato como vereadora, vice-prefeita e ex-prefeita de Apodi
pautado na defesa de minorias e a luta constante com a classe trabalhadora. É
candidata a Assembleia Legislativa pela primeira vez para trabalhar por um Rio
Grande do Norte menos desigual e com menos violência.
O voto feminino
no Brasil só foi assegurado sem qualquer tipo de restrição pela Constituição de
1946, dezoito anos depois de a potiguar Celina Viana se transformar na primeira
brasileira a ter direito de votar graças à uma lei estadual de autoria do então
governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine.
Reconhecer o protagonismo da mulher na eleição significa
conseguir os votos não apenas delas, mas deles também. E aqui está uma virada
histórica no comportamento das sociedades. “O eleitorado feminino inicia
tendências que são acompanhadas pelos homens”, atesta Mauro Paulino,
diretor-geral do Datafolha.
Adaptado da IstoÉ
Nenhum comentário:
Postar um comentário