sexta-feira, 17 de agosto de 2018

A eleição das mulheres

Chegou a vez de Apodi ter uma representante feminina na ALRN

Por Jânio Duarte

Em nenhum outro momento da história brasileira a participação feminina no processo de escolha de um presidente da República foi tão decisiva. Maioria do eleitorado, elas definirão quem será o próximo ocupante do Planalto. E, pela primeira vez, nunca foi tão grande o número de candidatas a vice.

Dos 147,3 milhões de cidadãos aptos a votar nas próximas eleições, 77,3 milhões são mulheres. O voto da mulher embute uma característica bem particular. É cristalizado na reta final da campanha, portanto é mais cuidadoso e dotado de cores mais racionais, que fazem com que uma gama variada de aspectos envolvendo os candidatos seja minuciosamente ponderada.

Gorete Silveira iniciou a candidatura a Assembleia Legislativa para defender interesses dos menos favorecidos. Quando foi prefeita de Apodi, defendeu as bandeiras da educação, saúde e a classe trabalhadora, sem contar as inúmeras obras federais que conseguiu junto ao seu grupo político em Brasília.

Gorete (MDB) iniciou oficialmente a candidatura a deputada estadual, nesta quinta-feira (16). A ex-gestora lutará por melhorias para o povo da região Oeste do Rio Grande do Norte.

Com um histórico de lutas, Gorete teve um mandato como vereadora, vice-prefeita e ex-prefeita de Apodi pautado na defesa de minorias e a luta constante com a classe trabalhadora. É candidata a Assembleia Legislativa pela primeira vez para trabalhar por um Rio Grande do Norte menos desigual e com menos violência.

O voto feminino no Brasil só foi assegurado sem qualquer tipo de restrição pela Constituição de 1946, dezoito anos depois de a potiguar Celina Viana se transformar na primeira brasileira a ter direito de votar graças à uma lei estadual de autoria do então governador do Rio Grande do Norte, Juvenal Lamartine.

Reconhecer o protagonismo da mulher na eleição significa conseguir os votos não apenas delas, mas deles também. E aqui está uma virada histórica no comportamento das sociedades. “O eleitorado feminino inicia tendências que são acompanhadas pelos homens”, atesta Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.

Adaptado da IstoÉ

Acompanhe o Blog ApoDiário pelo Twitter clicando AQUI e no Instagram clicando AQUI.

Nenhum comentário: