sábado, 3 de março de 2018

A tragédia da omissão que se repete na terra do já - teve

A Maternidade Claudina Pinto vive um momento crucial de sua história, que até já ultrapassou dos 70 anos. Apesar de toda essa longevidade, ela não está firme, forte e consolidada.

Em boa parte, essa instabilidade pode e deve ser creditada à própria fragilidade do atual governo municipal, ou melhor, não ser prioridade – apesar de estar dentro do plano de governo.

Mas é preciso também que olhemos para esse impasse (que não é novo nem pontual) para a própria sociedade apodiense, a maternidade foi berço e útero de quase todos os filhos de Apodi.

É estranho que nesse instante crucial da maternidade, a sociedade praticamente fique alheia ao que acontece com a instituição. Para muitos, falta a sensibilidade do gestor em fazer o repasse. Para outros, “devia fechar mesmo e pronto”.

Enfim, não é problema meu ou nosso.

Que a maioria pense assim, até por não ter capacidade crítica e conhecimento suficiente sobre o papel e importância da Maternidade, é compreensível. Mas é inaceitável que o próprio Executivo municipal não tenha uma atitude proativa no episódio. Esconde-se.

Como achar natural que entidades como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial de Apodi (ACEMA), Grupos de Escoteiros e Desbravadores, DeMolays, Maçonaria e outras instituições de peso ignorem tudo e não se juntem – escudando “nossa Maternidade”?

Talvez só percebam seu valor numa eventual perda. Aí ficará valendo aquela máxima: somos o “Apodi do já - teve”.

A história de omissão se repete como uma tragédia. É a prova também de que o epíteto “Apodi Cidade de Todos” deve ser compreendido como uma piada de mau gosto. Farsa. Não o leve a sério.

Texto adaptado do blog do Carlos Santos

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