Após
as polêmicas, no qual o Executivo Municipal afirma, categoricamente, que os
vereadores são culpados no atraso de alguns serviços não executados em nosso
município, trazemos a público alguns dados interessantes.
Tornamos
do conhecimento de todos, 10 projetos, votados em sua maioria em regime de
urgência, totalizando a quantia de R$ 2 471.000,00 (dois milhões, quatrocentos
e setenta e um mil reais) APROVADOS e, consequentemente, liberados, pelos
vereadores no ano passado (2017), entretanto, não foi executado nenhum desses
serviços/obras.
Daí
nos questionamos: de quem foi a culpa dessa vez? E o porquê esse dinheiro não
foi aplicado e esses serviços/obras foram executados?
"Reafirmamos,
temos que pensar em Apodi, em primeiro plano. Não adianta ficar com falácias ou
mentiras. O povo acompanha e sabe o que de fato está acontecendo. Agora, basta
apenas, cada um assumir sua função: O legislativo - FISCALIZA e, o executivo -
EXECUTA. Pois afinal, fomos eleito cada um no seu cargo para desempenhar suas
funções competentes."
"Apodi
gasta mais de 60% do seu orçamento só com contratos de pessoal"
Gilvan
Alves usou seu tempo no grande expediente da sessão desta quinta-feira (01)
para comentar os números apresentados pelo colega vereador a respeito do RGF
(Relatório de Gestão Fiscal) do município de Apodi que trata da Lei de
Responsabilidade Fiscal e define os parâmetros que cada ente federativo deve
seguir no que diz respeito a investimentos.
Segundo os dados, em 2017, Apodi
recebeu apenas cerca de 14% de sua receita investida na saúde, ficando
praticamente em último entre os mais de 160 municípios do estado e abaixo do
que diz o tribunal de contas que é de no mínimo 15%. No primeiro ano da gestão
de Flaviano foram investidos 23% na saúde, ficando bem acima do governo atual e
Gilvan Alves trouxe para o debate os exemplos que reforçam esses números.
Usando
como exemplo o PSF do bairro IPE que não funcionou nenhum dia nestes 13 meses
do prefeito, bem como a constante e recorrente falta de medicamentos de
controle especial nas unidades do município. Dentro da saúde o parlamentar
destaca a demora fora da realidade pra se conseguir um exame no município,
chegando a custar entorno de 120 dias para um procedimento.
“Os
números não mentem, sempre vão mostrar de forma precisa a realidade”, afirmou o
edil e comentou o surpreendente número de 54,22% de gasto somente com pessoal,
onde inclui os funcionários da prefeitura. Esse dado coloca Apodi acima do
limite e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Gilvan Alves aproveita para
denunciar a manobra do prefeito para burlar a lei, colocando o processo
seletivo fora das despesas de gastos com pessoal, utilizando uma rubrica de
contratação temporária, que não encaixa no perfil dos contratos.
“Quando
o processo seletivo entrar na conta, vai ficar mais de 60% apenas com gasto de
pessoal”, finalizando o raciocínio.
Assessoria do Vereador
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