sábado, 23 de dezembro de 2017

Quem é o pai da crise no RN?

A primeira polêmica que acompanhei no nosso RN foi sobre a construção do chamado papodromo para recepcionar o papa João Paulo II em Natal. Os críticos alegaram que o papa poderia ser recebido sem o custoso equipamento. Mas venceram os que disseram que o papodromo não seria um elefante branco, mas um grande centro de convenções dentro da área administrativa do governo. Até um dia desses, após ficar por anos fechado, o papodromo abrigava um restaurante.

A história do RN é marcada por promessas de tal calibre. Vivemos sob o manto das grandes ações e obras redentoras, uma espécie de malufismo camarão. O sonho de nos posicionar num suposto futuro de prosperidade e modernidade é substituído pela realidade e por uma conta pesada. A mesma situação ocorreu com a inacreditável derrubada do Machadinho e do Machadão e o tal legado. É uma constante potiguar.

Na administração de pessoal não tem sido diferente. O RN, pré-constituição de 1988, contou com janelas generosas de ingresso de hoje servidores pelas fundações Walfredo Gurgel, José Augusto, pela Assembleia, etc. E não apenas isso: desde Garibaldi, passando por Wilma, Iberê e Rosalba, todos quando saíram aprovaram planos de cargos, carreiras e salários sabidamente sem a menor condição de implementação. Tudo embalado pelo sentimento: não  serei mais o governador. O problema não será mais meu. 

É impressionante comparar nossa folha com a da Paraíba, com orçamento semelhante – cerca de 12 bilhões/ano -, e perceber que eles gastam 1,2 bilhão a menos do que a gente com salários. Vale ressaltar que temos 53 mil servidores na ativa e eles cerca de 80 mil. Isto significa que lá há mais professores, policiais e enfermeiros, prestando um serviço ostensivo aos paraibanos e a um custo bem menor de que aqui.

Nossos poderes também apresentam condições bem especiais. Só que para os poderes, apenas. Uma legislação retrógrada e não seguida pelo resto do país e muito menos pela União faz com que eles recebam mais do que precisam e tenham o direito de fazer poupança com recursos que deveriam retornar para o tesouro estadual. É por isso que o Tribunal de Justiça do RN conta com um custo bem mais elevado do que o TJ vizinho e entrega desempenho menor para os seus jurisdicionados, conforme o CNJ. É por esse caminho que nossa Assembléia, menor do que a da Paraíba, pesa mais no bolso do contribuinte.

Mas não termina por aí. Escuta-se muito nos meios empresariais que a Paraíba é mais eficiente na cobrança de impostos e que nós perdemos muita receita. É preciso duvidar de tal eficiência e lançar lupas sobre de que maneira e quem o Estado cobra. Aqui supermercados têm isenção e subsídio de gás. Não há qualquer justificativa plausível e estratégica para tanto. Não há guerra fiscal entre uma loja varejista de alimento daqui com as de outros Estados. Nós não sairemos do RN para fazer feira na Paraíba ou em Pernambuco. Não se defende aqui qualquer tipo de radicalismo anti empresarial. As isenções são importantes, mas elas servem para atrair empresas de fora em determinados setores econômicos, desde que comprovem devidamente que criarão empregos e investirão nas nossas terras. Com estudo embasado e justificado no sentido de provar que o desconto dado em impostos trará benefícios objetivos. Isenção, quando funciona para praticamente todo mundo, não merece mais o nome que carrega.

A fatura por essa equação toda estourou de forma dramática agora. Não há mais paliativos já sacados no passado por Garibaldi, quando vendeu a Cosern; por Wilma de Faria, que recebeu recursos generosos do governo Lula; por Iberê, que recebeu empréstimo do judiciário; por Rosalba, que só pagou dezembro e o décimo terceiro antes de deixar o mandato – muita gente já não se lembra – porque sacou recursos do Funfir. É fundamental uma alteração de rumo. Entretanto, por todas as resistências já levantadas pelos hipertrofiados grupos de pressão contra qualquer tipo de mudança de sentido, é ingênuo imaginar que sairá apenas de um governo.

Por isso vale, pelo histórico acima, enfatizar: a conta não tem apenas uma pessoa ou um grupo responsável. Ela não é apenas de Robinson Faria ou mesmo apenas da classe política local. É da classe política, dos poderes constituídos, das representações patronais e de trabalhadores e dos chamados “setores pensantes” da sociedade norte-riograndense. Sim, porque mesmo diante de toda crise, não há números e estudos produzidos sobre o assunto nas universidades, pelos institutos públicos e privados, imprensa, associações patronais e de trabalhadores, etc. O que torna o contexto carente também de reflexão.

Porém, ainda que tenha sido um revés erguido por muitos braços, os responsáveis agora silenciam para o que importa e gritam diante de questões secundárias ou criam fumaças contra o atual governo como forma de demarcar o problema nele e impedir qualquer contaminação responsabilizadora – verdadeira – para além de tal fronteira.

A crise do RN é uma espécie de filho sem pai nem mãe. Apareceu numa cesta, está com muita fome e precisa de ajuda. Só que ninguém aparece. Isto tudo é ruim porque, enquanto o debate sensato não acontecer, a tendência é que, ainda que venha o socorro financeiro da União – não acredito que a recomendação do MP de Contas reverta esta tendência -, a falta de grana será novamente implacável. Só questão de tempo. Sem demagogia: a hora é para uma urgente reforma do Estado. Quem sabe a extrema dificuldade atravessada não seja um ponto de partida oportuno para tanto?

Por Daniel Menezes

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A política da antipolítica

Num país de política degradada, falar mal dos políticos dá ibope e prestígio, embora não necessariamente neste rumo...

O ativismo elege vilões para ressaltar os herois, mas a política é feita por herois e vilões, sendo que não se sabe exatamente quem é quem: os vilões de uns são os herois de outros.

Política é pé no chão e cabeça nas nuvens, como já disse alguém de que não me lembro.


Mensagem de Natal do vereador e amigo Gilvan Alves a todos os apodienses

Clique no cartaz para ampliar!

Ney Lopes: “TCU usa “dois pesos e duas medidas” ao vetar ajuda ao RN e permitir para o RJ”

Por Ney Lopes

Discriminatório e preconceituoso o parecer do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) divulgado no final do dia de ontem, 22.

O procurador Julio Marcelo de Oliveira, usando o critério de “dois pesos e duas medidas” jogou um balde de água fria na liberação do socorro financeiro de até R$ 750 milhões ao governo do Estado do Rio Grande do Norte, já aceito pelo Governo Federal.

O citado procurador fez recomendação à área econômica do governo para que impeça a transferência de recursos federais ao Estado para bancar o pagamento de despesas de pessoal.

Recorde-se que em junho de 2016, através de uma medida provisória, a União transferiu ao Rio de Janeiro estabelece um “apoio financeiro” de R$ 2,9 bilhões.

Por que nesse caso o Procurador “zeloso” não adotou a mesma posição à época?

Posteriormente a essa liberação, já em 2017, foram autorizados (sem protesto do TCU) recursos do empréstimo de R$ 2,9 bilhões para regularizar os salários dos funcionários ativos, inativos e pensionistas.

No Rio de Janeiro pode?

No Rio Grande do Norte não pode?

Observe-se que existiriam até maiores razões, diante do descalabro generalizado em que se encontra o estado do Rio, o que não ocorre em relação ao RN, que vive apenas uma grave crise de disponibilidade de recursos.

Demonstrando má vontade e preconceito com o RN, a procuradoria do TCU alega no parecer o argumento frágil e inconsistente, que o repasse da União para o Estado do Rio Grande do Norte pagar despesas remuneratórias de servidores das áreas de saúde, educação e segurança pública configuraria precedente jurídico para que os demais Estados e mais de 5,5 mil municípios reivindicassem o mesmo tratamento.

Esse possível precedente não compete ao TCU opinar.

É um argumento inepto e desproposital.

Caso solicitações sejam feitas no futuro, seria uma questão de relacionamento político-administrativo entre a União e os entes federados, a ser analisado caso a caso.

O RN, no estado de calamidade pública em que se encontra, espera altivez do Governo Federal na manutenção da eficácia da Medida Provisória, já confirmada ao governador Robinson Faria.

Afinal, o TCU não é um tribunal julgador de contas.

Ele aprecia e emite parecer técnico, apenas.

O RN aguarda o desfecho desse episódio, que terá significado decisivo para o nosso futuro, em curto prazo.

Nota do blog: estou achando muito estranho o parecer desse procurador, gostaria de saber qual deputado federal ou senador do RN, que está por trás disso.

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Só uma empresa tem dívida de 64 bilhões de reais

A Oi tem uma dívida de 64 bilhões de reais. Bi, como em bizarro.

Um banco brasileiro dos grandes levaria uns bons oito anos para lucrar o equivalente a essa dívida. E olha que bancos não são tímidos no que se refere a lucros.

A Oi tem 55 mil credores. Fico aqui pensando.

Será que quando a dívida chegou a UM bilhão, não tocou nenhum alerta? Em CINCO bilhões, nada?

Será que no dia que a dívida bateu DEZ bilhões, nenhum assessor entrou na sala do Presidente e disse:

- Sr. Oi...queria só dar um toque...a coisa tá perdendo o controle...

Ninguém?

Quando a dívida chegou em ridículos 30 bilhões, será que a diretora financeira disse para a manicure:

- Aí Jéssica...nem sei se consigo te dar gorjeta hoje. A coisa tá complicada lá na empresa... Ou era vida normal?

Isso que dá vivermos num país governado por ladrões, canalhas e fascínoras.

Quando um Ministro de Estado é flagrado com 51 milhões de reais dentro de malas num apartamento abandonado, a gente perde a noção do que é aceitável.

Esse semestre pelo menos 6 Universidades estão demitindo professores. Com uns 300 milhões, o problema estaria resolvido.

Pelo menos 3 grandes hospitais estão fechando unidades importantes por falta de verba. Aqui uns 600 milhões resolveriam.

E uma única empresa, deve 64 bilhões de reais.

Claro que esse dinheiro não é público, apesar da Agência Nacional de Telecomunicações, Banco do Brasil, Caixa e BNDES estarem entre os credores.

Mas só os impostos dessa dívida resolveriam problemas seríssimos da nossa Educação e Saúde.

Ao invés disso, a empresa será entregue aos credores e a dívida com o Estado será paga entre 15 e 20 anos.

O Capitalismo brasileiro assim. Selvagem como todos os outros.

O problema é que nossos canalhas são carnívoros. E nós, você e eu, somos herbívoros.

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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Produção da Fazenda do Campus Apodi serve os Alunos no PNAE

Frutas, milho, macaxeira, ovos, leite e carne produzido na fazenda, com os estagiários dos cursos de agropecuária, são destinados ao programa nacional de alimentação escolar

A Diretoria de Gestão da Unidade Agrícola-Escola do IFRN/Campus Apodi, popularmente conhecida como a Fazenda-Escola, através das suas unidades produtivas: pomares, aviários, suinocultura, ovinocultura, caprinocultura, etc.

Vem possibilitando a realização da pratica profissional dos alunos do curso de agropecuária, através da oferta de estágios que duram aproximadamente 340 horas. A equipe da fazenda-escola é composta pela diretora, cinco técnicos administrativos e 8 terceirizados, esta equipe se divide entre a produção animal e vegetal, e também sobre a supervisão dos estagiários.

É justamente nesses setores produtivos, onde a tudo acontece, através da manutenção e estágio dos nossos alunos, estes setores contribuem para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que é um programa do governo federal que promove a oferta da merenda escolar ao alunos das instituições públicas de ensino. A fazenda destina ao programa os alimentos produzidos como: leite de cabra, ovos de galinha, ovos de codorna, carne de caprino, carne de ovino, carne de suíno, carne de aves (frango ou galinha), macaxeira, milho e frutas (acerola, coco, banana, manga, mamão, etc.).

Eventualmente o excedente da produção, que não é consumido pelo campus, é enviado para os campis mais próximos com o objetivo de enriquecer a dieta dos nossos alunos, ofertando produtos de qualidade. O principal campus beneficiado pelo excedente da produção de Apodi, é o campus de Pau dos Ferros que somente este ano recebeu através do termo de parceria firmado entre os campis:

* 80 kg de mel
* 1676 ovos de galinha caipira
* 945 ovos de codorna
* 370 kg de banana
* 45 kg de melancia
* 1000 espigas de milho verde
* 33,250 kg carne de caprino, ovino ou suíno.

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Estudantes do IFRN Ipanguaçu vieram conhecer as práticas agroecológicas realizadas no Vale do Apodi


Ontem quinta feira, 21, cerca de 35 estudantes do IFRN Ipanguaçu do curso de Agroecologia articulado pelo professor Andrey Sabóia estiveram visitando o município de Apodi/RN no intuito de conhecer as práticas agroecológicas realizadas pelos camponeses/as apodienses.


Na oportunidade os estudantes visitaram a experiência de Leomar e Alcione que fica localizado no sítio Carnaúba Seca, no Vale do Apodi.

"Nós do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais STTR de Apodi/RN estivemos também acompanhando a turma. Agradecemos a disponibilidade de Alcione e Leomar em receber a turma, e demonstrar que é possível viver de forma digna e conviver com o semiárido", disse o presidente do STTR Agnaldo Fernandes.



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STTR Apodi deseja Feliz Natal e um ano de muitas lutas e conquistas!

PT e PMDB do RN não são inimigos

Apesar de marcharem em faixas próprias rumo à campanha eleitoral do próximo ano, PT e PMDB potiguares não são inimigos.

Adversários, só.

Mas já foram parceiros e aliados.

Alguns interesses comuns, a propósito, alimentam conversações de bastidores até aqui e podem ir mais além, sem que necessariamente estejam no mesmo palanque. A informação é do jornalista Carlos Santos.

Coisas que a massa não tem conhecimento nem os corações mais ideologicamente apaixonados imaginam.

Nada mais posso adianta, agora, apesar da vontade.

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Por que não aprendemos a fazer política com ‘P’ maiúsculo?


Na sua grande maioria ou muitas das vezes as pessoas não compreendem o que é política. Fato.

A política é bom, - quando se serve ao povo, sobretudo aos mais necessitados.

O que acaba com nosso sofrido Apodi é a velha politicagem.

Por que não aprendemos a fazer política com ‘P’ maiúsculo?

O apodiense não quer mais saber de aventuras.

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Governo deve ter cuidado com o beija-mão


A cerimônia de cumprimentos de fim de ano, ou o popularesco beija-mão, é um ritual ridículo de vassalagem nascido na monarquia e perpetuado pelos poderosos até hoje.

Serve para nada vezes coisa nenhuma, a não ser para o governante ouvir adulações e falsidades de asseclas obrigados a comparecer.

Em 2017, seria recomendável o Governo do Estado cancelar o beija-mão.

Pelo clima fúnebre de falência geral e caos social gerado pela incompetência administrativa.

Se insistir, que reforce a segurança.

Seria uma aparição propícia a hostilidades sufocadas.

Há, sim, risco de morde-mão.

Por Rubens Lemos

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Confira o horário de funcionamento do comércio em Apodi neste sábado, dia 23

Ainda sobre a maternidade...

A política partidária não é da minha índole e concepção ideológica, essa história de apontar culpados não resolve.

O que a população apodiense está clamando é por uma solução para não fechar a maternidade que prestou serviços por 70 anos em especial as mulheres.

O poder público (prefeito, vice prefeita, vereadores, diretor da APAMI, conselho municipal de saúde) e toda sociedade civil precisa se unir na busca da solução do problema. Fato.

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Muito cuidado na hora de prometer

Uma grande lição que o meio político pode tirar deste momento de crise geral é a importância de passar uma mensagem honesta para a população.

Nas campanhas eleitorais, tudo são flores. Milhares de promessas estapafúrdias e planos de governo inexequíveis são apresentados ao povo.

Quando passa a eleição, a coisa é diferente. Da Presidência da República, passando pelos governos e chegando aos municípios, estamos vendo as consequências nefastas do estelionato eleitoral.

Foi-se o tempo em que o povo baixava a cabeça e esquecia dos discursos fantasiosos da época da campanha.

Com as redes sociais, a indignação é facilmente exposta e compartilhada com outros.

tecnologia proporciona muitas formas de mostrar a diferença das promessas para a realidade. Então, de 2018 pra frente, a classe política deve tomar muito cuidado ao fazer promessas que não poderá cumprir.

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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Operação tapa buracos urgente!

As ruas da cidade de e Apodi, Rio Grande do Norte estão um descalabro.

Precisam de tapa buracos e recapeamentos urgentes.

Atenção, Prefeitura!

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Falta de acessibilidade e desrespeito são desafios para deficientes em Apodi

Motoristas desrespeitam as poucas rampas de acessibilidade existentes em Apodi 
Com as calçadas inadequadas, ruas de Apodi acabando virando passagem para cadeirantes

Uma luta para subir em um ônibus, subir calçadas, fazer compras e até para se locomover. Além disso tudo, enfrentar o preconceito é uma tarefa diária. Assim é o dia a dia de muitas pessoas que possuem necessidades especiais. Tendo elas deficiência visual, auditiva, motora e mental.

A batalha dessas pessoas, que é diária, tem seus motivos. São a falta de acessibilidade em parte do transporte público, falta de calçadas adequadas para cadeirantes, a inadequação de diversos locais, como restaurantes, lanchonetes e áreas de encontro como o calçadão da Lagoa. Mas, mesmo com todos estes obstáculos, o deficiente em Apodi, e no Brasil, encara uma das piores dificuldades, o desrespeito.

"Ótimo que algumas lojas retiraram os móveis das calçadas, deixando espaços para as pessoas se locomoverem com mais segurança. Mas, e os cadeirantes e as pessoas com necessidades especiais que precisam usar as rampas para subir nas calçadas, não precisavam de passagens livres?" – questiona Nêmora Martins.

"Engraçado que hoje levei minha mãe ao centro da cidade e parei o veículo em frente a uma loja que ela iria comprar, veio um funcionário e pediu para sair – porque iria chegar um caminhão para descarregar", informa.

"Por que não pediram para os donos das motocicletas deixarem a rampa livre para os clientes terem acesso a loja?", indaga Nêmora.


O ocorrido aconteceu na rua Margarida de Freitas, centro comercial de Apodi. O blog também registra a falta de respeito dos motoristas quando vão ao Supermercado Queiroz.

Algumas calçadas são impossíveis de um cadeirante transitar, tendo como opção a via em que passam carros. Deste modo, eles ficam vulneráveis a sofrerem acidentes.

Mas, às vezes, não só a calçada é ruim, a pista também, o que impede que o cadeirante transite naquela localidade.

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Ibope: Temer é aprovado por 6% e reprovado por 74%

Pesquisa Ibope divulgada hoje mostra os seguintes percentuais de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer (PMDB):
  • Ótimo/bom: 6%
  • Regular: 19%
  • Ruim/péssimo: 74%
  • Não sabe/não respondeu: 2%
Na última pesquisa, feita em setembro, o governo do presidente Michel Temer atingiu o maior patamar de avaliação “ruim/péssimo” de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em março de 1986, com o percentual de reprovação de 77%.

Antes desse resultado, o pior nível havia ficado em 70% nas avaliações de julho deste ano (governo Temer) e de dezembro de 2015 (governo Dilma Rousseff).

O levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 7 e 10 de dezembro e ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios.

O nível de confiança da pesquisa divulgada nesta quarta, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Esta é a quarta pesquisa Ibope encomendada pela CNI divulgada neste ano. No último levantamento, de setembro, Temer aparecia com aprovação de 3% dos entrevistados, enquanto 77% consideravam o governo "ruim/péssimo" e 16%, "regular". À época, 3% não souberam opinar ou não responderam.

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Vereadores do RN poderão receber 13º salário

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio de consulta feita pela Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/ RN), com força normativa, firmou precedente quanto à possibilidade de pagamento do 13º salário e do 1/3 de férias aos vereadores do Rio Grande do Norte.

De acordo com o entendimento do TCE, emitido ontem (terça-feira, 19/12/2017), ancorado em julgado recente do Supremo Tribunal Federal (STF), os valores poderão ser pagos desde que as Câmaras Municipais aprovem Lei especifica regulamentando a matéria.

Da mesma forma, devem atender aos limites impostos pela Constituição Federal e Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), quanto às despesas com pessoal.

A Fecam é dirigida pelo presidente da Câmara Municipal de Caicó, Odair Diniz (PSDC).

Nota do Blog ApoDário: Um "detalhe" quase passou despercebido no último dia de sessões neste ano na Câmara Municipal de São Paulo: em uma manobra perto da meia-noite, nesta segunda-feira (18), os vereadores aprovaram uma emenda à Lei Orgânica do Município que autoriza o pagamento do 13º salário para eles próprios.

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Servidor que ganha até R$ 2 mil receberá quinta-feira

O Governo do RN paga, na próxima quinta, dia 21, os salários de novembro dos servidores de todas as categorias que ganham até R$ 2 mil. Receberão os vencimentos os servidores ativos, inativos e pensionistas, com os recursos sendo depositados em conta até o final do dia.

A folha dos servidores que recebem até R$ 2 mil soma o total de R$ 39 milhões, e inclui 32.504 pessoas, superando os 30% dos servidores estaduais.

O Governo segue o trabalho junto ao Governo Federal para receber transferências extraordinárias que auxiliem na regularização da folha, e anunciará o pagamento das demais faixas salariais de acordo com a disponibilidade de recursos.

Com informações do Governo do RN.

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Membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio do Apodi se reúnem para tomarem posse e escolherem nova diretoria


Na manhã desta terça feira (19), esteve acontecendo a reunião do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi no auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania, em Mossoró, o principal objetivo foi empossar os membros que foram eleitos recentemente no processo de eleição e renovação dos assentos do colegiado.


Além da posse, a assembleia do comitê também tratou da eleição da direção do CBH Apodi-Mossoró. Na oportunidade foi escolhido pelos membros do comitê para presidir o espaço o Professor Dr. Rodrigo Guimarães que representa a UERN e para ocupar a função de vice-presidente do comitê foi eleito Agnaldo Fernandes que representa o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Apodi/RN.

O colegiado é composto por representantes dos mais variados municípios que compreendem todo o percurso do Rio Apodi.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O nó nas contas dos municípios

Em crise desde 2008, os municípios estão agora no pior momento fiscal. Eles têm dificuldades para pagar até a folha dos funcionários.

O reajuste legal do piso nacional dos professores poderá agravar ainda mais a situação.

O Planalto aprovou a matéria, criando o ônus para as cidades, mas não ofereceu subsídios para o pagamento dos valores.

O fato preocupa os prefeitos.

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PMDB hoje no vídeo: o novo; tem só 50 anos

Em sua convenção nacional, nesta terça (19), o PMDB exibirá vídeo de sete minutos em que se apresentará como “uma nova força política para mover o Brasil”. A frase será o mote da fala do presidente do partido, Romero Jucá (RR). A informação é de Daniela Lima, na coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta terça-feira.

Narrado pelo ator Milton Gonçalves, o filme enfeita a participação da sigla no impeachment. Diz que quando o país entrou em “um rumo incerto” e “mergulhou em uma crise econômica e política”, o PMDB “cumpriu seu dever, assumindo a Presidência da República”.

A peça enumera índices positivos do governo Michel Temer: “menor taxa de inflação desde 1999; queda da taxa básica de juros; criação de 160 mil vagas de emprego em 2017; 57 privatizações; e fim da fila de espera do Bolsa Família”.

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Não queremos UPA nem UBS, queremos nosso Hospital Regional


Hoje, através deste post, dizemos não ao rebaixamento/municipalização do Hospital Regional Hélio Morais Marinho. Nenhuma medida que não seja a federalização ou então um acordo de cooperação mútua, entre Município e Estado, visando a garantia do funcionamento daquela unidade.

Temos que lutar por melhorias em nossa saúde, não o inverso. Assim, o município de Apodi não consegue manter a Maternidade Claudina Pinto funcionando, imagine um hospital "regional".

Temos um exemplo claro, o SESP, que era federal e foi municipalizado, que para funcionar, teve que abrigar uma UBS, caso contrário, já teria fechado.

"Então, não podemos cometer esse erro e aceitar essa ação! Caso ocorra, será o Estado na pessoa do governador, bem como o município, na pessoa do prefeito, igualmente responsáveis", disse Gilvan Alves

Supremo antecipa o Natal dos políticos encrencados

Diga-se em favor do ministro Gilmar Mendes que foi pesado seu expediente de ontem no Supremo Tribunal Federal (STF).

Primeiro, ele ajudou a arquivar denúncias de corrupção contra quatro parlamentares oferecidas pela Procuradoria Geral da República. Uma delas, por sinal, aceita pelo ex-ministro Teori Zavaski.

Segundo, em decisão monocrática, Gilmar suspendeu o inquérito aberto contra o governador Beto Richa (PSDB), do Paraná, suspeito de corrupção.

Terceiro, mandou soltar a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral, também acusada de corrupção.

Há milhares de mulheres presas nas mesmas condições de Adriana que poderiam estar em casa cuidando dos filhos enquanto a Justiça não decide a sua sorte.

Mas elas não dispõem de bons advogados. Na maioria das vezes, de advogado nenhum. Nem pertencem à mesma classe social de Adriana.

O dia nacional da impunidade foi ontem, caso se queira uma data para celebrar um dos piores costumes nacionais.

Contra os quatro parlamentares, havia fortes indícios de que prevaricaram. Havia documentos. E havia até um vídeo. Mesmo assim puderam festejar o Natal antes do tempo.

Por dois votos (Gilmar e o ministro Dias Toffoli) contra um (ministro Edson Fachin), ausentes Ricardo Lewandowisk e Celso de Mello, 2ª Turma do STF desprezou tudo o que a Polícia Federal havia apurado.

Não se julgava se o bando dos quatro deveria ser absolvido ou condenado, mas se cabia autorizar a abertura de processos. Gilmar e Toffoli entenderam que as denúncias se basearam apenas na palavra de delatores. Ao lixo com elas, pois.

O combate contra a corrupção sofreu mais um golpe. E certamente não será o último. O Brasil velho de guerra estrebucha na maca e ameaça levantar-se.

Por Ricardo Noblat

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Rockeiro no julgamento de Lula


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou, ontem, que o cantor Bono Vox deverá viajar a Porto Alegre para acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O julgamento sobre o caso do tríplex está marcado para 24 de janeiro.

Além do vocalista do U2, o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica também confirmou participação nos atos em defesa de Lula. Requião diz ainda que o senador americano Bernie Sanders também poderá confirmar presença no que chama de Fórum Social Mundial Extraordinário.

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