Do Estadão
O Ministério da Fazenda descartou socorrer o Rio Grande
do Norte por meio de repasse de recursos do Orçamento, que seriam usados para o
pagamento de salários dos servidores, segundo apurou o Estadão/Broadcast. A
pasta enviou uma carta ao governador do Estado, Robinson Faria (PSD),
comunicando a decisão. A negativa abriu uma crise com o governo estadual, que
tinha conseguido o patrocínio do Palácio do Planalto para a operação e esperava
ver o dinheiro até o fim deste ano.
Na véspera do Natal, o governador chegou a prometer no
Twitter que os salários atrasados dos servidores seriam pagos nos próximos
dias, a partir da edição de uma medida provisória que estava sendo negociada
pelo Mistério do Planejamento para transferir R$ 600 milhões do governo
federal.
Mesmo com o aval do Planalto, a operação enfrentava
resistência da área econômica, que vê na concessão de um socorro desse tipo um
precedente de alto risco no relacionamento com os Estados.
Na carta encaminhada ao governador, o secretário
executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, argumentou que parecer do Ministério
Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) inviabilizava a operação.
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