Marisa Gibson, hoje, na sua coluna DIÁRIO POLÍTICO:
Sem retorno - A carta dos governadores nordestinos
contra as ameaças do ministro Carlos Marun de que verbas federais só seriam
liberadas sob a condição de os gestores estaduais trabalharem a favor da
reforma da Previdência foi ignorada pelo Palácio do Planalto. Foi o mesmo que
aconteceu com a carta contra a privatização da Chesf.
Essa ausência de
respostas não é novidade, mas evidencia o distanciamento do governo
central com uma região que tem nove governadores e mais de 38 milhões de
eleitores, acentuando também a falta de uma liderança regional.
Bem, há um
cacoete entre os integrantes do Fórum de Governadores do Nordeste: ninguém
assume iniciativas, Basta o coletivo. É como se todos lavassem as mãos temendo
um revés individual.
No Palácio das
Princesas comentou-se que a carta contra Marun teria sido ideia do governador
do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), depois as agências divulgaram que o
governador do Ceará, Camilo Santana (PT), tinha sido um dos idealizadores junto
com Renan Filho (PMDB), de Alagoas.
Agora, a pior
parte foi a justificativa dos governadores do Rio Grande do Norte e de Sergipe:
não assinaram o documento porque seus estados estão endividados e necessitam de
socorro financeiro ao governo federal. É o oportunismo acima de qualquer coisa.
Um comentário:
Bom dia. O Nordeste está sendo massacrado.A região que atravessa uma seca de 5 anos.Cidades em calamidade por falta de água, desemprego, salários atrasados.Como a população vai reagir a tudo isso?
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