Crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (23)em José da Penha. Ninguém foi preso. (Foto: Divulgação/PM) |
A notícia já quase passa despercebida na leitura diária
dos jornais, sites e blogs. Assaltantes explodem agência bancária em cidade do
interior. Aconteceu na madrugada de hoje, mais uma vez, no Rio Grande do Norte.
Em José da Penha, na região do alto oeste potiguar. Bandidos fortemente armados
invadiram o município e explodiram um caixa eletrônico do Bradesco.
A quadrilha de criminosos atirou contra a base da Polícia
Militar e na sequência, trancaram o único policial que estava de serviço, foram
até o banco do Bradesco, explodiram o caixa eletrônico e depois fugiram... Não
bastasse o trauma de passar por uma situação do tipo, os cidadãos de José da
Penha, assim como muitos outros potiguares, ainda têm de arcar com os prejuízos
do fechamento de agências bancárias no interior.
Sem ter onde sacar seu dinheiro para comprar o remédio ou
pagar o mercadinho, o aposentado é o maior prejudicado porque tem de se
deslocar até a cidade mais próxima para ter acesso a um banco. E muitos,
infelizmente, têm sido vítimas de outra modalidade de assalto praticada por
quadrilhas que estão se especializando em roubar velhinhos.
Quem também é bastante penalizado é o comércio do
município onde a agência é fechada. Qualquer serviço bancário tem que ser
realizado a quilômetros de distância. Trava qualquer negócio e dificulta a
logística de qualquer empresário.
Alia-se a isso o principal problema: a demora dos bancos
– sejam públicos ou privados – em reabrir as agências danificadas por
criminosos. Para fugir à responsabilidade, eles alegam de tudo: falta de
dinheiro, problemas técnicos e operacionais.
Isso quando os lucros de instituições como Banco do
Brasil, por exemplo, só aumentam no comparativo com os anos anteriores. No
final das contas quem paga é o povo.
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