O presidencialismo é um sistema que muitas vezes penaliza
a sociedade quando esta comete o equívoco de eleger pessoas inadequadas ao
gerenciamento correto de uma nação. No Brasil, tivemos recentemente dois
episódios dramáticos. Na década de 90 com Fernando Collor e mais recentemente
com a presidente Dilma. Agora temos o presidente Michel Temer, também eleito
pelo partido dos trabalhadores, que se mantém cercado de políticos investigados
pela polícia.
No sistema parlamentarista essas dificuldades seriam mais
facilmente contornadas com a substituição do primeiro-ministro e até mesmo a
convocação de eleições gerais pelo presidente da república se o Congresso
caísse no descrédito tal como desejam os defensores das Diretas Já. Temos um
longo caminho pela frente.
O atual Congresso Nacional não fará as reformas que
precisamos para modernizar o nosso sistema político. As eleições do próximo ano
poderão ensejar as necessárias reformas mas para que isso aconteça será preciso
expelir do cenário político todos os atuais líderes que insistem em permanecer,
pelo bem ou pelo mal, nos postos de comando do Brasil.
Cabe à sociedade decidir se deseja que essas reformas
sejam rápidas ou que elas se arrastem por mais um século levando o Brasil a
permanecer atrasado, subdesenvolvido, pobre e injusto. De meu humilde posto de
observação, tenho a impressão que o parlamentarismo e o voto distrital misto
seriam as medidas libertadores para o Brasil que desejamos legar aos nossos
netos.
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