Por Erick, O Caçador
A análise do nível do investimento público no Brasil de
FHC (PSDB), Lula & Dilma (ambos do PT) e Temer (PMDB), compondo o cenário
da Esquerda Brasileira no Poder durante o século XXI (2000 a 2017), mostra que
os investimentos públicos em infraestrutura e serviços para a população
chegaram ao nível máximo de 1,1% (o que, convenhamos, não chega a ser uma prova
de visão estadista, muito pelo contrário). No momento, por incrível que pareça,
tal investimento está se aproximando do zero: não é à toa que a Nação está no
buraco!
O investimento público alto e estável é apontado por
economistas como um fator que impulsiona a economia ao crescimento, além de
favorecer o aumento do índice de Desenvolvimento Humano, por seus efeitos
colaterais na prestação de serviços públicos e geração de empregos. São
exemplos de investimentos públicos a construção de hospitais, estradas,
aeroportos e indústrias estatais que, naturalmente, precisarão de funcionários
públicos a seu serviço.
Nos países europeus, por exemplo, há 3 funcionários
públicos para cada um funcionário público no Brasil (proporcionalmente), o que
se reflete no excelente e reconhecido padrão de qualidade do Estado europeu e
seus serviços. Ao contrário do que pregam os defensores exacerbados do
"Estado Mínimo" (que chegam ao ponto de defender a extinção das
empresas estatais), o serviço público e as estatais tem importante papel no
Estado Capitalista desenvolvido, seja pela capacidade de absorção da
mão-de-obra desempregada (mesmo que temporariamente, no caso dos
"terceirizados"), seja pela manutenção em mãos nacionais de áreas
estratégicas para a economia/soberania/segurança da pátria. Evidentemente, há
limites para o "estatismo": é preciso equilibrar o tamanho do Estado
num "Estado Necessário" - nem "mínimo", nem
"inchado".
Como histórico exemplo positivo no Brasil, temos a
criação de estatais durante o Regime Militar (1964-1984), período em que se
construiu praticamente toda a infraestrutura nacional atual, que os governos recentes
se esforçam para dilapidar através do sucateamento, privatizações burras e
gestão corrupta. Em certo momento do Regime Militar, o PIB nacional cresceu
tanto (3 vezes a média mundial) que se chamou de "milagre brasileiro"
a esse fenômeno. Embora tenha havido retração nesses padrões de crescimento, no
bojo das crises posteriores do capitalismo mundial, a economia não retroagiu
aos níveis pré-1964, o que efetivamente mostra um ganho perene. A maior prova
disso reside no fato de que é basicamente da infraestrutura construída pelos
Governos Militares que a economia do Brasil vive até hoje, apesar da má gestão
evidente, nas últimas décadas.
É realmente necessário que se reoriente a gestão pública
do Brasil, principalmente com a retirada do Poder dessas correntes políticas
corruptas e lesa-pátria que tanto mal causam ao povo! O que hoje se chamam, com
malandragem evidente, de "gastos públicos", na verdade são
investimentos no bem-estar da população e injeção de dinheiro público na manutenção
saudável da economia.
O investimento público bem feito é uma estabilidade no
presente, e também uma estrada para o futuro.
Erick Guerra, O Caçador
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