Por
Angelo Castelo Branco
Se um gestor moderno ganhar a eleição presidencial do
próximo ano, o primitivismo jamais voltará ao poder no Brasil. Esse é, ao
que parece, o grande temor do PT. O temor fica muito claro nas entrevistas mais
recentes concedidas pelas lideranças petistas. Sempre tentam nivelar as
eventuais novidades, como João Dória, às temeridades. Isso pode ser um tiro no
pé.
Quando o brasileiro verificar na prática as vantagens de
uma gestão não ideológica que priorize a qualidade de vida coletiva, educação,
saúde, segurança, delete indicações políticas para cargos executivos e faça com
que a máquina elimine desperdícios, roubalheiras e se torne tão produtiva
quanto uma empresa privada, tchau primitivismo. A eficiência contagia e cria
novas referências e novas exigências nas sociedades. O anacrônico vai para o
arquivo morto.
O PT cometeu um grande erro. Transformou o governo numa
extensão do partido. Esqueceu que a metade do Brasil, que paga impostos, não
concorda com isso. Governo tem que ser estruturado com pessoas capacitadas e
competentes. Com especialistas que entendam profundamente de cada área a ser
administrada. Nomearam um ministro da Pesca que confessou não saber distinguir
uma isca de um anzol. Esse episódio tornou-se emblemático de tudo o que
aconteceu no aparelhamento petista do sistema administrativo brasileiro. Deu no
que deu. Uma bomba de efeito retardado que explodiu a economia e produziu 14
milhões de desempregos.
Será que aprendemos a lição?
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