segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Será que aprendemos a lição?

Por Angelo Castelo Branco

Se um gestor moderno ganhar a eleição presidencial do próximo ano, o primitivismo jamais voltará ao poder no Brasil.  Esse é, ao que parece, o grande temor do PT. O temor fica muito claro nas entrevistas mais recentes concedidas pelas lideranças petistas. Sempre tentam nivelar as eventuais novidades, como João Dória, às temeridades. Isso pode ser um tiro no pé.

Quando o brasileiro verificar na prática as vantagens de uma gestão não ideológica que priorize a qualidade de vida coletiva, educação, saúde, segurança, delete indicações políticas para cargos executivos e faça com que a máquina elimine desperdícios, roubalheiras e se torne tão produtiva quanto uma empresa privada, tchau primitivismo. A eficiência contagia e cria novas referências e novas exigências nas sociedades. O anacrônico vai para o arquivo morto.

O PT cometeu um grande erro. Transformou o governo numa extensão do partido. Esqueceu que a metade do Brasil, que paga impostos, não concorda com isso. Governo tem que ser estruturado com pessoas capacitadas e competentes. Com especialistas que entendam profundamente de cada área a ser administrada. Nomearam um ministro da Pesca que confessou não saber distinguir uma isca de um anzol. Esse episódio tornou-se emblemático de tudo o que aconteceu no aparelhamento petista do sistema administrativo brasileiro. Deu no que deu. Uma bomba de efeito retardado que explodiu a economia e produziu 14 milhões de desempregos.

Será que aprendemos a lição?

Acompanhe o Blog ApoDiário pelo Twitter clicando AQUI.


Nenhum comentário: