A última pesquisa que analisou o comportamento dos
brasileiros nas últimas eleições aponta para uma triste realidade: cerca de 70%
dos eleitores não lembram em quem votou um ano depois de cada eleição. Além
disso, muitos não sabem o que realmente faz um vereador ou um deputado, e
também não lembram ou fiscalizam o cumprimento de suas promessas. Outro
problema é a abstenção do voto eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), nas últimas eleições (2016), votos nulos e brancos e pessoas que não compareceram
as urnas somam cerca de 10,7 milhões, e essa rejeição caracteriza claramente o
descontentamento dos eleitores.
Uma realidade que nos preocupa, pois como reivindicar
aquilo que não temos conhecimento? Como podemos cobrar daqueles que elegemos se
não lembramos em quem votamos? Como podemos participar do desenvolvimento do
nosso estado ou cidade se não há interesse em saber as atividades do Poder
Legislativo ou Executivo? Será que deixar de votar vai resolver o problema?
Pelo contrário! O desinteresse gera graves consequências para a sociedade.
A falta de consciência política, por parte da maioria dos
eleitores brasileiros, colabora para que os maus políticos continuem se
perpetuando no poder. E o resultado disso é a falta de compromisso com a
necessidade do povo, que são refletidos principalmente, na péssima qualidade do
sistema público de saúde, educação e segurança pública, pois as medidas tomadas
pelos parlamentares interferem diretamente em nossa qualidade vida.
No atual momento que passa o cenário político do país, é
compreensível que muitos estejam desmotivados e desacreditados, depois dos
vários escândalos de corrupção. No entanto, esse comportamento fragiliza a
nossa democracia, pois os políticos são os representantes do povo e por meio
deles é que podemos reivindicar os nossos direitos, pois como dizia Ruy
Barbosa: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”.
De nada vai adiantar ser omisso, pelo contrário, irá
apenas agravar ainda mais a situação. Platão, um filósofo grego, uma vez afirmou
que: “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política,
simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. Por isso, se queremos
bons políticos devemos está atentos para que os “maus” não usem a política para
benefício próprio, o momento agora é de reagir!
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