Uma jovem de 27
anos, professora de música, é levada pelo namorado a um motel.
No motel, o
namorado apresenta um segundo.
Os dois violentam
a jovem.
Decidem roubá-la. Roubar
seu Gol 1992. Ela reage.
Os homens a matam
a marteladas.
Levam o corpo para
o mato e colocam fogo.
Um estupro seguido
de assassinato. Imaginem o desespero dessa mulher.
Violentada por
dois homens, agredida até a morte.
Entra em cena
machismo:
O delegado de Campo
Grande, responsável pela investigação, ignora o estupro.
Para ele foi sexo
consentido seguido de latrocínio.
A imprensa opta por
aceitar a versão dos algozes.
As fotos da jovem
são escolhidas a dedo para construir o personagem que faça sentido com a versão
criada.
Uma história
terrível. Uma história que mostra o pior de nossa sociedade.
Não apenas pela
crueldade dos crimes. Mas pela forma nefasta com que Justiça e Imprensa se unem
num acordo tácito, calado, para alterar a realidade.
Por Mentor Neto
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