sábado, 26 de agosto de 2017

Uma câmara pacífica ou passiva?

Desde primeiro de janeiro, quando teve início a atual legislatura, a Câmara Municipal de Apodi tem um comportamento diferente do que vinha demonstrando nos últimos anos.

Brigas, discussões e as “picuinhas”, se existem, ficam nos bastidores. Ah! Mudou outra coisa também, não temos mais vereadores fujões...

Em plenário, as discussões têm acontecido em paz.  Os vereadores se orgulham e dizem que conseguiram, finalmente, uma Câmara Municipal pacífica.

Contudo, mais que a tranquilidade, a Câmara também perdeu os grandes debates sobre temas importantes para a cidade e os problemas que precisam ser resolvidos.

Falta o imprescindível “parlamentar”, falar, discutir. Embora, quem acompanha as sessões percebem quem realmente faz uma verdadeira.

A oposição, responsável por levantar as problemáticas discutíveis, salvo raras exceções, permanece “ala muda” – assim como eram esses mesmos vereadores na legislatura passada, quando ocupavam a bancada governista.

Mais que pacífica, passiva.

Alguma reclamação ou questionamento que surge no plenário, dali não passa, não repercute nas ruas e nem impede aprovação de projetos que beneficiem tão somente o interesse do Palácio.

E assim, o governismo agradece.

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