O “Distritão” foi
aprovado como uma regra de transição. Valeria para as eleições de 2018
(deputados federais e estaduais) e de 2020 (vereadores). A partir de 2022,
entraria em cena o sistema distrital misto.
Essa regra de
transição foi adotada porque o “Distritão” é uma cabeça de ponte para acabar
com o presidencialismo e mudar o sistema de governo para parlamentarista ou
semipresidencialista.
Num primeiro
momento, o “Distritão” serve como a boia de salvação para grandes partidos,
como PMDB e PSDB, por exemplo. Ancorada no Fundo de Financiamento da
Democracia, caciques desses partidos manteriam seus mandatos na Câmara,
assegurando a sobrevivência política e o foro privilegiado para enfrentar as
acusações da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal).
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