quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Eleição no interior: A importância dos pequenos municípios

Já faz um tempo que as instituições políticas brasileiras vêm perdendo crédito frente à população. Antes do início da Operação Lava Jato, 52% da população dizia não confiar em partidos políticos. Atualmente, já são 69% da população, segundo pesquisa do Datafolha. 

Desde então, vivemos um declínio na relação de confiança entre a sociedade e os políticos, processo no qual se começa a depositar esperança em figuras que não pertençam à classe política, para justamente poder transformá-la. Além disso, quando perguntados qual é a primeira coisa que vem à mente quando se pensa em Brasil, 23% dos entrevistados pelo Datafolha responderam: Lava Jato. Nesse contexto de enorme negação da política, é preciso pensar fora da caixa sobre aspectos que influenciam essa transformação.

Desde a Constituição de 1988, municípios vêm ganhando cada vez mais autonomia. Foi quando eles receberam o status de ente federativo e adquiriram especial importância por estarem próximos da população, assumindo um papel central na formulação e execução de políticas públicas e impactando diretamente a qualidade de vida de seus munícipes. O Brasil possui 5570 municípios e 70% deles são pequenos, isto é, com até 20 mil habitantes.

Além das questões gerenciais nos municípios, é importante pensar no papel dos pequenos municípios, que têm baixa capacidade administrativa, baixa arrecadação, forte dependência de transferências estaduais e federais, mas que são a maioria no país, também para a mudança do processo político. 

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