As pequenas corrupções do dia a dia têm sido tema
recorrente nos debates, pensando nisso o Professor Roberlland Queiroz e os
alunos do 9º Ano da Escola Municipal Isabel Aurélia Tôrres – EMIAT elaboraram
um projeto denominado de "Pequenas Corrupções".
Ao mesmo tempo em que cobra um país mais ético, parte da
população tem dificuldade em acabar com os próprios desvios.
O combate à
corrupção tem aparecido como uma das principais bandeiras nesta novíssima
história da República que os brasileiros começam a escrever. Se, por um lado, o
pedido por honestidade toma as ruas desde a pressão pela aprovação da Lei da
Ficha Limpa, em 2010, e, mais intensamente, a partir dos protestos de junho de
2013, por outro, cidadãos ainda encontram dificuldade em superar os próprios
vícios. É raro encontrar alguém que nunca tenha cometido pequenos desvios de
conduta no cotidiano. Esses comportamentos não
deslegitimam o grito contra a corrupção e estão longe de ser a origem dos
roubos aos cofres públicos, mas também atropelam o interesse público e mostram
que o problema vai além dos Três Poderes.
“A corrupção tem
dois significados: algo que se quebra e se degrada. Ela quebra o princípio da
confiança, que permite a cada um de nós nos associar para podermos viver em
sociedade. Também degrada o que é público”, explica o professor Roberlland
Queiroz. “Quando você para em fila dupla, está degradando o sentido do público.
Esses desvios de conduta são uma reiteração desse fenômeno complexo da
corrupção”, completa.
“São pequenas
corrupções em que o privado se sobrepõe ao público. A corrupção não se dá só na
relação com o Estado, mas também com a sociedade”, acrescenta a aluna Júlia.
Clique AQUI e assista aos vídeos produzidos pelos alunos.
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