A cada 2 anos nos deparamos com a obrigação de votar,
escolher aqueles que ocuparão funções do Poder do Estado (Legislativo e
Executivo) seja a nível Federal, Estadual ou Municipal, momento em que nos
equipamos de cores, músicas, adesivos e “lados”, criam-se amizades, inimizades,
alianças e traições, tudo sob o manto e o discurso de que “O bem de todos é o
meu interesse”.
A esses que corajosamente se expõem ao pleito eleitoral,
equivocadamente damos o nome de políticos, como se políticos fossem apenas
aquelas pessoas que aceitam ocupar papel de governo ou escritores e
representantes do povo, ou seja, nos distanciamos da compreensão aristotélica
de que somos todos políticos por essência quando inseridos na sociedade, e
passamos a conceder autonomia, grau de independência e onipotência a todos os
eleitos e agora “únicos políticos”.
Além de nossa autorização para que só os candidatos e
eleitos sejam considerados os pensadores da polis (cidade) e ditem o que supostamente
queremos ou não para nossas vidas, nos prendemos ou permitimos que sejamos
subordinados/obrigados ao estabelecido pelo Estado, que em uma visão mais
embrionária seria uma organização racional de cidadãos, políticos para desenhar
nossa cidade/estado/país, dizer como tudo deve funcionar e que costumes,
condutas, comportamentos da sociedade são aceitos ou não e convertê-los em
constituição, leis e normas para todos, mais uma vez, obrigados cumprirmos.
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