A Tribuna
do Norte destaca que, mesmo com as mudanças ocorridas na legislação para as
eleições municipais deste ano, com o encurtamento da campanha de rua de três
meses para 45 dias e o horário eleitoral no rádio e na TV para 35 dias, além da
limitação das doações financeiras a pessoas físicas, não houve tanto
desestímulo ao lançamento de candidaturas a cargos eletivos para o pleito de 2
de outubro no Rio Grande do Norte, como já ocorre em todo o país.
O cenário
político-eleitoral no Estado aponta um crescimento, ainda que tímido, no número
de candidatos a prefeito, que pulou de 434 nas eleições de 2012 para 438
candidatos majoritários este ano em 167 municípios potiguares, o que dá uma
média de 2,62 candidatos por vaga.
Nas
eleições de 2012, o número de candidatos foi de 434, enquanto a concorrência
foi, praticamente, a mesma, 2,60 candidatos por vaga, no entanto foi um pouco
acima das eleições de 2008, quando 402 candidatos concorreram para prefeito e
número de candidatos por vaga foi de 2,44.
Quando se
trata da eleição de vereador, o aumento do número de candidatos este ano é mais
significativo em relação aos dois últimos pleitos municipais, ocorridos em 2008
e 2012, ocasiões em que 5.956 e 7.917 candidatos disputaram cadeiras nas Câmara
Municipais. Este ano, são 8.038 candidatos a vereador, segundo indicam as
Estatísticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A relação
entre o número de candidatos proporcionais e o de cadeiras disponíveis, mostra
que a eleição de vereador é mais disputada do que o pleito majoritário, o
índice de candidato por vaga que foi de 3,90 há oito anos, subiu para 2,89 nas
eleições de 2012 e é quase o mesmo este ano – 2,90 candidatos/vaga.
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