Leio
no blog da Thaisa Galvão que em menos de três meses, Michel Temer forçou o
amigo Henrique Alves a pedir demissão duas vezes. E em menos de três meses,
Henrique entregou duas cartas de demissão, do mesmo cargo, a dois presidentes
diferentes. Sempre atendendo ordens de Temer, que vai queimando cartuchos com
seus escudos favoritos até chegar a vez dele, que pelo jeito, não deverá
demorar.
No
dia 28 de março Henrique e os demais ministros do PMDB se reuniram com a
presidente Dilma Rousseff para garantir que não a abandonariam. Permaneceriam
com ela até terminar o prazo de 30 dias estabelecido pelo PMDB antes de definir
se romperia com o governo. Assim que saiu do Planalto, Henrique, que havia
prometido a Dilma que ficaria, foi chamado ao Jaburu para uma conversa com
Temer.
Já
saiu de lá com a carta de demissão pronta. Cumpria ordem de Temer.
Ontem,
16 de junho, menos de 3 meses depois, Temer obrigou Henrique a escrever mais
uma carta de demissão, dessa vez para ser entregue a ele próprio. Temer tenta
se proteger, e vai usando os seus escudos. Vai queimando os seus escudos.
Foi
assim com Romero Jucá, foi assim com Henrique, será assim com Moreira Franco,
Sarney Filho… e outros do grupo. Jucá pelo menos tem o foro privilegiado pelo
mandato de senador. Henrique não tem cargo, nem mandato, nem foro.
Deve
se arrepender amargamente pelo maior erro de sua vida: ter aceitado disputar o
governo do Rio Grande do Norte. Hoje sente a falta do mandato de deputado.
Na
carta de demissão, Henrique foi orientado a dizer que decidiu sair. Tudo para
poupar Temer…
Leia
nota do Globo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário