Ajustes na gestão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
foram anunciadas em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira
(01) pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira de
Souza (PMDB). Ezequiel reafirmou o compromisso de cumprir com os deveres
institucionais, políticos e administrativos que cabem à presidência da Casa. Um
deles é garantir as ações do Planejamento Estratégico implantando na atual
gestão, incluindo o corte de quase 700 cargos comissionados, a convocação de
todos os concursados e a criação da Ouvidoria Legislativa.
“Em fevereiro de 2015, há exatamente um ano, adotamos um Planejamento
Estratégico. Seguimos um cronograma de ações, projetos e medidas que estão
sendo tomadas pela atual gestão. Foi a partir do Planejamento Estratégico que
economizamos R$ 15 milhões no custeio da Casa em 2015, com ações como a redução
de prédios anexos. O Planejamento estabelece ainda 36 planos de ação, com os
quais reduzimos 20% das despesas com a manutenção e funcionamento da Assembleia”,
disse o presidente.
Ezequiel Ferreira ressaltou o clamor social pelo equilíbrio dos gastos
públicos em todos os Poderes e instituições. “E isso é legítimo. Ser capaz de
transformar a Assembleia em um órgão mais eficiente como exemplo na área
pública não é tarefa pouco laborosa. E esta Casa tem sido colocada em xeque por
parte da sociedade, que lhe exige respostas. E não vamos nos furtar”, disse o
deputado lembrando que a Casa não irá cometer injustiças, nem pré-julgamento.
Durante o pronunciamento, Ezequiel destacou o corte de quase 700 cargos
comissionados que será feito “de forma planejada e responsável” e anunciou que
os ajustes na gestão continuarão com o acompanhamento técnico da instituição
nacional, a Fundação Getúlio Vargas. “Estamos em um novo momento. Surge uma
nova Assembleia, com austeridade nos gastos, redução de despesas e mais
transparência. Nosso Planejamento Estratégico prevê uma Reforma Administrativa,
a qual instituirá planejamento para os cargos, setores e salário dos
servidores, incluindo a necessidade de diminuir a estrutura dos cargos
comissionados, respeitando as prerrogativas do Poder Legislativo”, detalhou.
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