Quando chega a Páscoa é
comum encontrarmos artigos sobre o perigo de oferecer chocolate para cães e
gatos. Embora a iniciativa seja válida, já que nesta época os tradicionais ovos
de Páscoa, os bombons e barras ganham a prateleira dos supermercados, lojas
especializadas e, especialmente, a casa dos proprietários é importante que as
lições dessa época sejam aprendidas e praticadas o ano todo. Especialmente
no lar dos chocólatras assumidos.
Mas por quê? É que o chocolate é derivado das sementes
torradas de cacau que possui duas substâncias classificadas como metilxantinas:
a teobromina e a cafeína. A teobromina é encontrada em concentrações
relativamente pequenas o que faz com que seres humanos possam consumir grandes
quantidades de chocolate sem apresentarem nenhum problema, mas acontece que os
pets metabolizam essa substância mais lentamente e mesmo quantidades pequenas
do chocolate podem ser suficientes para causar-lhes intoxicações.
Por serem substâncias estimulantes do sistema nervoso central
causam diversas alterações que vão de náusea, vômitos, diarreia, febre,
dificuldades respiratórias, hiperatividade, sede e aumento no volume urinário
até desidratação, arritmias cardíacas, hemorragias internas, aumento na
frequência respiratória, dificuldades de locomoção, tremores, fraqueza,
coloração azulada (cianose), pressão alta, coma e eventualmente morte.
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