A queda do valor do barril do
petróleo e a diminuição das operações da Petrobras no RN trouxeram uma grande
dor de cabeça para os municípios que ancoravam parte de suas receitas nos
repasses de royalties.
Em levantamento feito pelo OPotiguar, fica claro o rombo nas receitas municipais. Entre 2014 e 2015,
Mossoró, que lidera o triste ranking, perdeu mais de R$ 16 milhões de
arrecadação com royalties. Macau e Guamaré vem logo em seguida com cerca de R$
15 milhões cada. Logo após temos Pendências, Alto do Rodrigues, Goianinha,
Ielmo Marinho, Grossos, Tibau e Areia Branca.
O cenário internacional e a
queda da atuação da Petrobrás no RN tendem a intensificar o cenário adverso.
AUSÊNCIA DE INDICADORES E O
PAPEL DA FEMURN E DO GOVERNO DO RN
A Federação dos Municípios do
RN, além do Governo do Estado, poderiam atualizar este e outros dados. Seria
uma forma de municiar o planejamento, a atitude responsiva e de transparência
das cidades do Rio Grande do Norte.
O Potiguar tem tocado
insistentemente na necessidade de criar e fortalecer escritórios regionais,
estabelecer incubadoras para máquinas públicas e atualizar os bancos de dados
no que tange a descrição das terras de poti. A base de dados do IDEMA já passa
de uma década.
Os prefeitos, além de
encontrarem dificuldade na confecção de projetos e captação de recursos
federais, não têm números para demonstrar aos seus cidadãos que a crise existe
e é real. Seria um suporte necessário.
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