Para conter o rombo nas contas públicas, o
governo estuda adiar o reajuste do salário mínimo do ano que vem, de janeiro
para maio. Se a medida for levada adiante, serão economizados R$ 12,3 bilhões
no ano – mais que um quarto do ajuste fiscal estipulado para 2016, de R$ 43,8
bilhões.
Oficialmente, o ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, nega que haja um plano para adiar o reajuste, mas, nos
bastidores, tem se mostrado favorável à medida que foi apresentada por
parlamentares durante as negociações envolvendo o Orçamento no ano que vem. “A
ideia é a gente dar atenção ao gasto”, disse ele, ontem, ao deixar a Câmara dos
Deputados, aonde discutiu o ajuste fiscal.
Baseada na inflação deste ano, de mais de
10%, e no Produto Interno Bruto (PIB) de 2014, que foi praticamente zero, a
correção do salário mínimo levará dos atuais R$ 788 para R$ 865,50 em 2016. O
peso do reajuste aos cofres da Previdência Social, seria de R$ 40 bilhões no
ano, impacto que diminuiria para R$ 27,7 bilhões com o adiamento por quatro
meses.
2 comentários:
O governo pra gostar de pobres até o salário mínimo eles nao vao aumentar e prejudicando os aposentados , engraçado que a dilma deu aumento ao auxilio reclusao porque será?meu nome é Aluisio huenes de oliveira.
Isso é negocio pra sabão
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