Mais de 2,7 milhões foram desviados, em valores atualizados, através de
contas bancárias de assessores parlamentares e demais pessoas interpostas de
Laíre, Sandra e Larissa Rosado
O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró apresentou denúncia à
Justiça Federal contra o ex-deputado federal Laíre Rosado Filho, contra a
esposa dele, a ex-deputada federal Sandra Maria da Escóssia Rosado, e contra a
filha do casal Larissa Rosado, também ex-deputada. Os três, juntamente com
outros 12 envolvidos (lista abaixo), incluindo o ex-marido de Larissa Rosado,
são acusados de montar um esquema para desviar recursos da União destinados à
Fundação Vingt Rosado. De acordo com o MPF, o total dos desvios, em valores
atualizados, pode chegar a mais de 2,7 milhões.
As investigações do Ministério Público Federal se inciaram a partir de
um relatório do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus). O trabalho
realizado pelo Denasus apontou diversas irregularidades nas licitações
deflagradas para utilização dos recursos repassados por meio de convênios,
entre o Ministério da Saúde e a Fundação Vingt Rosado, instituição vinculada à
família de Laíre Rosado. Vale ressaltar que os créditos orçamentários que
permitiram o repasse dos recursos foram todos resultados de emendas
parlamentares ao Orçamento Geral da União, propostos pela então deputada
federal Sandra Rosado.
De acordo com o MPF, o modus operandi consistia no seguinte
esquema: primeiro Sandra Rosado direcionava recursos de emendas parlamentares à
Fundação Vingt Rosado; em seguida havia a simulação de um procedimento
licitatório para encobrir a escolha direta das empresas integrantes do esquema.
Posteriormente, havia o repasse dos recursos às empresas selecionadas,
lastreados em notas fiscais que atestavam a suposta aquisição de medicamentos e
insumos não fornecidos efetivamente à Fundação. Um dos representantes da
empresa “vencedora” da licitação sacava os valores repassados pela entidade, para
em seguida realizar a partilha dos recursos entre os envolvidos.
Um comentário:
E lembrar que ainda existem sacripantas pregando o retorno da família ROSADUS ao comando dos destinos de Mossoró. Onde Rosalba ROSADUS pôs os 32 milhões de reais efetivamente descontados dos contracheques do funcionalismo público estadual por empréstimos consignados feitos no ano de 2014 e que nunca repassou ao Banco credor ???.
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