Na contramão do mercado nacional, o Rio
Grande do Norte teve um saldo positivo de 2.172 empregos formais em setembro,
segundo informações do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados,
divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho. Esse número foi conseguido graças
à indústria de transformação e à agropecuária, que mesmo enfrentando o quarto
ano seguido de seca vem conseguindo ampliar o número de trabalhadores com
carteira assinada no Rio Grande do Norte.
Segundo o Caged, em setembro a indústria de
transformação contratou 3.184 trabalhadores e demitiu 1.600. No caso da
agropecuária foram contratados 1.404 e desligados 665. A pesquisa mostra também
um saldo positivo de 134 postos de trabalho na indústria da construção civil,
que se ressente da queda drástica das vendas de casas e apartamentos nos
mercados de maior potencial do RN, e do breque dado pelo governo na liberação
de verbas para o Minha Casa Minha Vida, além da suspensão ou adiamento de
grandes obras viárias, como a construção dos viadutos e passarelas na BR-101,
entre Natal e Parnamirim, prevista para o segundo semestre deste ano.
Na agropecuária, o emprego se concentra
basicamente no setor da fruticultura irrigada. Neste período está começando a
colheita do melão, um dos principais itens da pauta de exportações. “Isso
mostra a força do setor para a geração de empregos no Rio Grande do Norte.
Mesmo com a seca, os produtores estão contratando”, lembrou o presidente da
Federação da Agricultura (Faern), José Vieira, em conversa com a TN, antes de
embarcar para Madri, na Espanha, onde participa de uma feira de fruticultura.
Fonte: Tribuna do Norte
Um comentário:
Apodi ficou em qual colocação?
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