A Tribuna do Norte destaca que os prefeitos
do Rio Grande do Norte apontam dificuldades e têm recorrido a “marchas” e ações
judiciais para evitar o agravamento da crise. O presidente da Federação dos
Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Francisco José Junior, disse que
além da queda dos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que é
repassado mensalmente pelo governo federal às prefeituras, “a situação está ficando cada vez mais difícil”, porque com o
aumento dos preços de combustíveis e da tarifa de energia elétrica, cresceu a
inflação e dai as despesas de custeio. “As receitas ao invés de acompanhar o
crescimento da inflação, elas encolheram, como os royalties do petróleo e FPM”,
afirmou.
Para Francisco José Jr, a crise é nacional
“e atingiu em cheios os municípios”, o que levou os prefeitos “a procurar
outras soluções para equilibrar a receita e despesa, com o enxugamento de
gastos”. Toda essa questão será debatida, segundo o presidente da Femurn, na
18ª Marcha dos Prefeitos, que ocorrerá entre os dias 25 e 28 de maio, em
Brasília. Segundo ele, uma das lutas dos prefeitos é a redistribuição dos
royalties do petróleo – “já existe uma lei aprovada e sancionada pela
presidente Dilma Roussef, mas uma liminar da prefeitura do Rio de Janeiro atravancou
tudo”.
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